sexta-feira, 25 de junho de 2021

Equilíbrio e Tomada de Decisões




O que buscamos? Como atingir uma vida equilibrada, em um mundo que está se movendo, cada vez mais rápido? 
Como parar o ciclo de "stress", fadiga, e frustração, e trazer  equilíbrio? 
É possível ou somente uma quimera?

Alguém disse:

" Você está sempre a um passo de mudar tudo em sua vida. Depende de sua decisão."

Só experimentamos liberdade, quando exercitamos nossa capacidade de escolha, e isto é tão  difícil, na maioria das vezes.  Sempre perdemos  algo, e decidir do que vamos abdicar é  a grande questão. Nossas decisões definem nossa vida.

Tomamos  decisões  de 3 formas distintas.
 Guiados por nossa cabeça, por nosso coração, ou instinto. 
(Vimos isto em TCC)         
Você é mais guiado pela cabeça, coração ou instinto? 


 Geralmente as decisões que são muito pensadas não são as que respondem aos nossos anseios mais profundos.  "Mindfulness", ajuda a focar no agora, e no que, realmente, importa. 
 Temos que distinguir felicidade de realizações.  Felicidade é de curta duração; realização, nos torna plenos. Somos realizados quando atingimos nossos objetivos.


 Nada na vida é tão caótico como parece, e nada é tão importante que mereça envenenar nossos dias.
Já houve momentos em que me exauri mental e fisicamente, trabalhando horas, sem fim, querendo alcançar metas e galgar novas posições. Entretanto, hoje, sei haver, sempre, algo que podemos fazer diferente. 
Todos temos momentos em que  reagimos de forma emocional, inadequada, às provocações externas, devido à frustração, raiva, etc., e decidimos/ agimos de forma equivocada.
É somente quando aprendemos a nos gerenciar melhor, ter auto domínio, vamos atingir  resultados  satisfatórios.
Só uma pessoa que consegue se auto gerenciar pode governar uma família, uma empresa, uma nação. Temos que atingir equilíbrio, dosar família, trabalho, diversão.

Howard Schultz, empresário e escritor americano, responsável pelo sucesso da Stardbucks, diz:

"Cresça com disciplina. Não se acomode a uma situação. Encontre novas formas de olhar para a vida. Nunca espere um prêmio. Suje as mãos. Escute com empatia e comunique com transparência. Conte sua história e não deixe que os outros lhe definam. Use experiências autênticas, como inspiração. Firme-se em seus valores, eles são sua base. Faça as escolhas difíceis. Seja decidido nas crises. Encontre a verdade nos desafios, e lições  nos erros. Seja responsável pelo que você vê, escuta, e faz. Acredite em você. Equilibre intuição com rigor. Inove na essência."

As decisões de maturidade e caráter envolvem:

Assumir responsabilidade, e não delegar responsabilidade;
Decidir, e não  ficar em dúvida;
Ser motivado pelo progresso, e não pela necessidade de segurança;
Ser guiado pela verdade, e não  por sentimentos;
Buscar desafios/crescimento, e não prazeres momentâneos; 
Viver com fé, e não  com medo;
Buscar entender, e não consertar com soluções rápidas.



Os pressupostos de PNL são:

1. O mapa não é o território, ou seja, nem sempre temos a dimensão exata dos acontecimentos, problemas ou situações. Temos somente uma visão limitada de  determinada questão, a nossa perspectiva, sendo sempre restrita ao nosso conhecimento, e visão;
2. O passado não determina o futuro. Podemos, sempre, mudar nossa rota. Tudo depende de nós;
3. Ninguém é quebrado, e precisa de conserto. Todos somos seres falhos e imperfeitos, mas inteiros em nossa identidade pessoal;
4. Tudo é cambiável. Nada é estático e permanente, e muda o tempo inteiro, assim como nós mesmos;
5. Empoderamento vem com responsabilidade. Somente assumindo as consequências de nossos atos, e respondendo por eles, podemos ser mais fortes e capazes;
6. Não existe fracasso. Existem experiências e atos falhos, mas estes, sempre nos ensinam algo,  se usarmos a experiência  adquirida para investir melhor nosso tempo, e recursos.

Nossas limitações são, sempre, nossa percepção  da realidade; podemos mudar e agir em nossas percepções para atingir melhores resultados. 
Precisamos ter uma visão do que queremos atingir, definindo nossos objetivos, e  preferencialmente, por escrito, e também  como pretendemos atingir os mesmos.  Sempre que decidimos,  fazemos escolhas e temos que definir o que queremos obter, e do que vamos prescindir. 

Um dos recursos da PNL é  estabelecer uma ponte para o futuro, imaginando possíveis cenários e desfechos de uma determinada  escolha, colocando  na balança  os prós  e contras, e pré visualizando o que irá  mudar em consequência  de nossa escolha, e como os resultados   serão sentidos.

Para refletir:



Texto traduzido e adaptado do Curso  "NLP Master Practitioner Certificate ( Advanced to Specialist)" 
Kain Ramsey

domingo, 6 de junho de 2021

Qual seu nível de tolerância?



Tolerância,  do latim "tolerare", aceitar, ser aberto, condescendente às  diferenças,  às maneiras de ser, opiniões  e atitudes contrárias.   Digerir algo,  reagir com tranquilidade, considerar com respeito.

Lamentavelmente, esta atitude de aceitação, de  abertura para ouvir, sem julgar, tentando entender, está ausente de nosso convívio  político, religioso, das mídias e de nosso trato social, e até mesmo familiar.

Os rótulos são postos com facilidade inacreditável, e uma manifestação, em relação a qualquer fato/notícia, dá lugar a uma adjetivação extremada. Não existe uma discussão de ideias, de objetivos, de planos. Tudo é muito raso, polarizado, quando todos sabemos que não existem verdades absolutas, e que as certezas são ignorantes. 

O  Brasil sempre foi um país preconceituoso, machista,  intolerante de suas raízes raciais, de suas tradições afro-descendentes, menosprezando  a capoeira, o candomblé, umbanda e vários outros ritos e costumes. A  escravidão foi extinta somente no século XIX (13/05/1888), sendo o último país da América a abolir a mesma. Nosso país demorou a criminalizar a escravidão porque a economia açucareira era extremamente  dependente da mão de obra escrava, ou seja, para salvar a economia, abriram mão da humanidade. Parece algo muito recente, não?
 Sim, está acontecendo, hoje, com nossas comunidades indígenas, com  nossos agricultores, e com nosso povo que está sendo joguete de interesses políticos e econômicos a custa de sua  vida. Milhares de vidas que passaram a ser números. Uma tragédia banalizada por índices de: mortos, de infectados, de curados, etc. Não colocamos  nossa energia  de povo para lutar, com unidade, por vida, saúde, educação, quebra de discriminação de sexo, raça, orientação sexual.

Em nosso mundo globalizado,  há uma busca  por  universalizar costumes, tradições, aceitando o que é similar, e descartando o que nos desafia por ser distinto. Há, entretanto, que preservar o que nos identifica como povo, raça, cultura, e que faz parte de  nossa herança cultural. Aceitar diferenças, mas valorizar o que temos de único, especial.

Há culpados? Sim, todos somos. Não digo culpados, mas responsáveis  pela situação que hoje vivemos, em nosso país. Cada um com sua voz, sua atitude, sua maneira de agir, suas opções, influencia outros, e vivemos, hoje, o resultado de nossas escolhas, e elas estão muito ruins.  As mudanças têm que ser do individual para o coletivo. É preciso mudar! 



 Julgamos com uma facilidade inacreditável. Não procuramos entender ou descobrir as intenções por trás das ações. Somos implacáveis  em relação aos outros, mas quanto às nossas falhas, os nossos erros? Estes, geralmente minimizamos, ou até mesmo fazemos de conta que não existem até o dia que a conta chega, E ela chega, através de situações, as mais diversas, quando, então, temos  que encarar e administrar nossas dificuldades, nossos buracos negros.

 Eu mesma, através de "Mindfulness" venho tentando melhorar meu nível de tolerância, que admito não é dos mais altos, quando as questões envolvem injustiças, direitos, e deveres não cumpridos.  Hoje, tento apertar o botão "pausa", antes de reagir.  Procuro repensar, e olhar por uma perspectiva distinta, entender o porquê das atitudes, palavras alheias. 
Atualmente,  está quase impossível não se indignar com ações e omissões de quem deveria estar defendendo os interesses do povo. Há, portanto, muito, ainda, que me revolta sobremaneira, pois nossa tolerância não pode ser confundida com permissividade, com aval para atitudes ignóbeis e de desrespeito à vida, e aos direitos dos cidadãos.
 

 Você se considera tolerante, em relação a quê?  O que te tira do sério?

" A tolerância é a melhor das religiões."

 Victor Hugo

" A maior represália contra um inimigo é perdoá-lo. Se o perdoamos, ele morre como inimigo e renasce a nossa paz. O perdão nutre a tolerância e a sabedoria."
Augusto Cury


CidaGuimarães
06/06/2021







terça-feira, 1 de junho de 2021

Qual seu investimento mais importante?



Quando a palavra é investimento, logo pensamos em ouro, dólares, euro, letras de câmbio, debêntures, tesouro direto, etc. Raramente, pensamos em nós mesmos, nossa família, nossos afetos, nosso tempo. 

Kain Ramsey, meu tutor de cursos, sempre muito instigante,  em uma postagem, no grupo, "Principles into Practice", questiona o seguinte: 

"Você está desperdiçando, gastando ou investindo seu tempo?"


Não havia pensado na ótica do tempo, como investimento. Claro, é conhecido o ditado americano, "Time is Money", mas a ideia aqui é de não desperdiçar, não de investir. Há uma diferença, gritante, entre gastar e investir  seu tempo. Quando gastamos, estamos nos livrando, ou esgotando algo. Não estamos tendo nada de volta; ao passo que quando investimos, estamos tendo algum retorno, recompensas calculadas  Nosso tempo, nesta vida, é o que há de mais valioso; é finito, e não recuperável. Uma vez gasto, não teremos mais a oportunidade perdida. Nada será igual. Cada momento é único. Não podemos desperdiçar, gastar. Há que investir!

"Mindfulness" foi de uma importância fundamental para despertar minha consciência plena, de estar alerta, focando no momento, identificando objetivos, estabelecendo prioridades, definindo o que realmente importa.
Steve Jobs disse: "Aprender é investir em nosso futuro e no das próximas gerações."  É o que eu ando fazendo, atualmente. Investindo em conhecimento. Estudando sobre o ser humano, ampliando minha compreensão de mim mesma, através da reflexão e autoconhecimento, entendendo os outros, e ganhando novo olhar sobre os processos comportamentais, mentais e de relacionamento, obtendo, desta forma, novas ferramentas para melhor gerenciar minha vida, e lidar com as problemáticas, que vão surgindo.

Durante parte de minha vida, me dou conta, hoje, por razões múltiplas, desperdicei momentos importantes;  não investi o suficiente em mim mesma, e nos meus amados, imersa e sufocada por atividades e compromissos diversos: trabalho, filhos, casa, estudos... Não tenho remorsos. Sei que fiz tudo o que podia, que  tinha condições, na época, considerando meu grau de maturidade e consciência. Não dá para voltar e refazer a jornada, mas dá, sim, para tirar lições importantes, e posso, hoje, olhar para a vida de forma distinta, e  valorizar cada momento, cada instante vivido. 

Precisamos de TEMPO para tantas coisas, não gastando, mas investindo:

                           em nós mesmos, meditando, refletindo, definindo metas;


                                      em tempo de qualidade com nossa família;


                                      em  estudar, se atualizar, trabalhar;


                                                             em lazer;


                                                 em gratidão e amor.

Como você está investindo seu tempo? Está priorizando o que é realmente mais importante para você, ou está no piloto automático? 
Pare, analise, e veja se é necessário alterar o curso, e reestabelecer ordem de prioridade. Não desperdice seu tempo;  ele passa muito rápido, e, depois,  fica a sensação de pena, lástima  por  não ter estado mais presente, não  ter curtido cada momento, em sua plenitude. Afinal, o tempo voa!

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Qual a escala de nossa conformidade social?



Nesta postagem vamos olhar para o segmento da Psicologia Social, e todas suas implicações. 

O que é Psicologia Social?

A Psicologia Social está  no limite, entre a Psicologia e a Sociologia. Busca entender o comportamento humano no contexto social.
Serge Moscovici, psicólogo romano desenvolveu a Teoria das Representações Sociais, a partir de uma perspectiva coletiva, sem perder a individualidade. Construção que o indivíduo faz para entender o mundo.
 Floyd Allport foi o fundador da Psicologia Social, como disciplina científica. Nosso aprendizado cultural está enraizado em nós, e é aprendido ao longo de nossa vida, pelo contexto familiar, regional, e social. No Brasil  a P.S. começou a se desenvolver na década de 70.

 O que é um ser social? 
Indivíduo capaz de conviver em sociedade, respeitando suas normas e características. Nosso aprendizado sócio cultural está, inconscientemente, gravado em nós. 
Qual a importância de nossos festivais,  moda, comida, língua, arte, jogos, música, esporte?
  São vistos e têm o mesmo valor em todos os estados, em outros países? 
Estes elementos constituem parte do que somos, nossas experiências, preferências, vivências.


Em nosso meio social, aprendemos:
Noções de: cortesia (formas de cumprimentar), distanciamento, maneirismos noções de higiene beleza, liderança, família.
Conceitos de:  identidade, tempo, passado, futuro, justiça, riqueza, certo e errado; nossas atitudes em relação aos idosos, trabalho, governo, autoridades, cooperação, competitividade, animais, pecado, morte.  
Nossa visão e abordagem  em relação: crianças, religião, decisões, resolver problemas, casamento, filhos, moradia.
Nossos conceitos são válidos em nossa cultura, mas grosseiros, inadequados, inaceitáveis, em outras. Há diferentes camadas de cultura, e somente quando entendemos as diferenças e peculiaridades,  podemos ser mais tolerantes com as diferenças.
Há escalas de hipocrisia e discriminação, com  muita intolerância devido a  uma falta  de aceitação das diferenças. Geralmente as pessoas são rejeitadas/ julgadas/ classificadas, em função de:

1. Habilidades, situação financeiro/ profissional;
2. Aparência Física, atração superficial;
3. Conquistas acadêmicas e desenvolvimento social;
4. Habilidade comunicativa. Capacidade de expressão articulada.
5. Posição Social

Nossas  preferências e tolerância mudam temporalmente, podendo, quando fundamentadas em pressupostos errados, escalarem  em grau de dano. 


 
Hierarquia de  atos de discriminação e intolerância:
Atitudes Tendenciosas: quando estereotipamos, fazemos comentários insensíveis, medo de diferenças, linguagem não inclusiva, pequenas agressões;
Atos  Preconceituosos: "Bullying", epítetos, evitação social, piadas dando nomes pejorativos;
Discriminação: econômica, política, educacional, empregatícia, criminal, moradia.
Violência promovida pelo preconceito: assassinato, estrupo, agressão, ameaças.
Genocídio: ameaça ou intenção de deliberada, e sistematicamente aniquilar um povo inteiro.

 É difícil estarmos totalmente isentos de preconceitos ou de atitudes tendenciosas,  nos tornando, ou, até mesmo, sendo intolerantes em relação aos demais. Temos que lembrar da frase de Carl Jung:
 "Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos. "

A Psicologia Social tenta entender e achar formas de melhor nos relacionarmos com os outros.  Segundo a Teoria de Escolhas de  William Glasser há 7 hábitos, que podem ser  essenciais, ou mortais:

HÁBITOS DE SUPORTE/CUIDADO( essenciais)   versus  HÁBITOS MORTAIS

Apoiar   X   Criticar
Encorajar X Culpar                          
Ouvir  X  Reclamar 
A
ceitar  X  Ranzinzar 
C
onfiar   X  Ameaçar
Respeitar X Punir 
Aceitar diferenças  X Subornar ou recompensar 

Quando  apoiamos, encorajamos, ouvimos, respeitamos e aceitamos as diferenças, estamos criando espaço e condições para relacionamentos saudáveis,  produtivos. Os hábitos  mortais, ao contrário,  afastam,  criam um ambiente de desconfiança e temor. Bloqueio da comunicação.

Conforme a Teoria da Atribuição de Fritz Herder (1958), podemos ter 2 posições distintas:

Atribuição de Disposição:  são nossos pressupostos. Julgadora. Assumimos o pior, e já chegamos a uma conclusão. Ex. Uma aluna chega atrasada a uma aula. O professor," De  novo atrasada. É tão vagal!"

Disposição Situacional: tenta  entender/descobrir a razão, o que motivou a situação.  Ex. A aluna chegou atrasada. O professor,  "Gostaria de saber o que ocorreu".

Qual a escala de nossa conformidade social?  Você tem sua própria opinião,  ou segue a maioria?  É fácil para você expressar uma opinião que não é aceita por um grupo? 
Podemos ser inovadores ou imitadores, resistir ou ceder. 
Milgram ( 1974) explicou, baseado em seus experimentos, que as pessoas têm 2 estados de comportamento, quando em uma situação social:

1) Estado Autônomo: Dirigem suas próprias ações e aceitam a responsabilidade por seus atos;
2) Estado Agente: as pessoas deixam outras dirigirem suas ações, passando a responsabilidade para quem deu a ordem. Agem como agentes.
 Milgram acredita que as pessoas optam pelo estado agente, quando percebem que a pessoa que dá as ordens é uma autoridade ou está qualificada para tal; acreditando que a autoridade irá assumir total responsabilidade pelas consequências do ato.
Mudamos nossas crenças e comportamento em resposta à pressões reais e/ou imaginárias de grupos.  Nossa reação pode ser de:

1.CONFORMIDADE. Publicamente aceitar a visão dos demais, mas privadamente manter a  sua. É incongruente, não autêntico.
2. IDENTIFICAÇÃO. Adotar integralmente a visão do grupo social porque valorizamos fazer parte do grupo, identificação com as ideias/valores.
3. INTERNALIZAÇÃO. Se converter totalmente às visões particulares e comportamento  do grupo para ficar em sintonia com o mesmo.
4. ACEITAÇÃO INFORMATIVA. Aceitar as ideias de alguém ou de uma organização que perceba ser mais informado no tópico.

Estamos conformes com nossa situação atual em  nosso país, de modo geral?
Até que ponto devemos seguir, anuir com as normas instituídas? A sociedade depende de ser desafiada em suas tradições.  Se não houver contestação, não há crescimento.  Se não houvesse um Martin Luther King, talvez, a situação dos negros,   ainda fosse de total subjugo, sem a conquista de seus direitos civis.
Nem sempre as tradições de determinada cultura vão ao encontro dos melhores interesses dos indivíduos, e estes precisam ter liberdade para questionar e transcender estas tradições. Podem fazer isto através de sua voz, de seu posicionamento,   da esfera pública.  Hoje, há as mídias sociais.
Vale a pena ler:
" The Structural Transformation of The Public Sphere." Jurgen Habermas

Nossa autoridade é a experiência, que temos para persuadir outros. Compartilhando nossas experiências, nos relacionamos e influenciamos.

Considere estes pensamentos.  Quais concorda/discorda, e por quê?

" A cultura está acima da diferença da condição social. " Confúcio

" Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. " Karl Marx

"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. " John Dewey

Reflexão:
 De que forma sua educação familiar e formal influenciaram suas predileções/ rejeições?
Há grupos, categorias de pessoas que você tem mais dificuldade de aceitar/interagir?

Pontos fortes da Psicologia Social:
Nos ajuda a entender como  nosso comportamento pode ser influenciado por outras pessoas, os papéis e situações sociais nas quais se encontram e como este pode mudar se  a situação na qual se encontram também mudar; a perspectiva social é pragmática e identifica as áreas  nas quais o comportamento humano é desenvolvido; enfatiza a capacidade humana de se modificar a qualquer momento.

Pontos Fracos:
Subestima a influência das diferenças individuais no comportamento, não explicando porque algumas pessoas diferem da norma expressa, em uma determinada situação social; é geralmente criticada por ser etnocêntrica e que a pesquisa não ocorreu através de culturas; a perspectiva não define como as praticabilidades das mudanças comportamentais, atitudinais, e cognitivas ocorrem.

Com esta postagem encerro o curso de Psicologia Moderna Aplicada que nos deu uma visão das diferentes linhas teóricas. Behaviorismo (Comportamental), Teoria Cognitiva Comportamental, Psicanálise, Analítica, Gestalt, Humanista e Social. Todas procuraram estudar o ser humano em sua psiquê, seus relacionamentos e seu desenvolvimento pessoal, e achar respostas às suas indagações e dificuldades. Há uma linha que é a certa, melhor, mais adequada?
Não, todas são importantes de se ter conhecimento e utilizar de acordo com quão apropriadas vão ser para determinada situação / cliente e principalmente, para nosso auto conhecimento e desenvolvimento pessoal. Somos seres sociais e precisamos desenvolver:

AUTO CONHECIMENTO, que só podemos adquirir se nos tornarmos, gradativamente, mais auto conscientes de nossos pensamentos, hábitos, caráter, sentimentos; 
AUTO-REGULAÇÃO. Conforme desenvolvermos nosso auto conhecimento, podemos ir pouco a pouco, nos regulando mais efetivamente;
CONSCIÊNCIA SOCIAL será decorrente  de nossa capacidade de estarmos cientes de nosso papel e podermos, então, identificar comportamentos e atitudes disfuncionais em outros;
INFLUÊNCIA SOCIAL será decorrente de nossa habilidade de efetuar mudanças sociais em decorrência de nossa auto consciência e gerenciamento.


Pessoalmente, amei a TCC, e o Humanismo, mas também sei, principalmente, devido a minha experiência como professora, que no aprendizado, há muito do Behaviorismo, ou seja, comportamentos são aprendidos por estímulos, reposta reforço, mas também do Cognitivismo, e que nunca podemos descartar teorias ou linhas de pensamento, que ajudem a entender o intricado que é o SER HUMANO. 

Educação deve levar a Liberdade de SER. SER O SEU MELHOR.

Nossa jornada começa com:

CONHECIMENTO: o que está acontecendo? Coletar as informações necessárias.  Fazer questionamentos;
ENTENDER: por que esta ideia é importante, e por que você concorda/ discorda?
CONSIDERAR: o que está ocorrendo que eu não vejo? Há informações ou ideias que não estão sendo mencionadas aqui?
REAVALIAR: qual outra forma que eu poderia interpretar esta informação caso eu não a esteja interpretando de forma correta?
APLICAR; se eu fosse ensinar a outros, que novas perspectivas ou entendimentos eu poderia  sugerir?

                                            CRIAR ALGO NOVO
 




quarta-feira, 26 de maio de 2021

"Human Givens" . Uma abordagem humanista!




No Humanismo de Carl Rogers, a pessoa é o ponto central de sua própria história. O paciente tem liberdade para fazer as suas próprias reflexões e chegar a suas conclusões. A abordagem incentiva a autonomia no processo de busca pela verdade. Uma das frases célebres de Rogers descreve, muito bem, o conceito por trás da terapia, centrada na pessoa.

 “Não podemos mudar, não nos podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos”. 

Em outras palavras, o paciente traça o seu próprio caminho em direção à autoaceitação, tendo o psicólogo, como guia. 

Dentro desta linha humanista, Joe Griffin (1947), psicólogo, educador e escritor irlandês e Ivan Tyrrell, educador e escritor britânico,   radicados no Reino Unido,  criaram  em 2009, uma teoria humanista, denominada, " Human Givens "livro publicado em 2003.




 Atestam que o ser humano tem um conjunto básico de necessidades inatas ("givens") e que se estas necessidades não são satisfeitas, ocorrem os problemas /sofrimentos psicológicos. Para que  estes não ocorram, o ser humano precisa ter suas  necessidades básicas  contempladas,  e seus recursos  mentais inatos usados, corretamente. Só assim  será  mental e emocionalmente sadio.
Na raiz destas necessidades está  o desejo humano de  conexão com os demais e, busca de auto realização.

Vimos em uma postagem anterior, a pirâmide das necessidades, de Abraham Maslow, que são expandidas na teoria de  "Human Givens".

Necessidades emocionais do ser humano:

SEGURANÇA: precisa de um território/ambiente  seguro no qual possa se desenvolver  adequadamente;

ATENÇÃO:  receber e dar atenção. Ser parte de uma comunidade, sentido de  pertencimento;

PRIVACIDADE: ter condições de refletir e consolidar suas experiências sem intrusões. Ter seu espaço;

INTIMIDADE EMOCIONAL: ter pessoas com as quais possa interagir com autenticidade, com aceitação, incondicional;

POSIÇÃO SOCIAL:  Ser apreciado, validado, dentro de seu contexto social;

AUTONOMIA:  Estar no controle de sua mente, emoções;

COMPETÊNCIA/REALIZAÇÃO: criar algo, com significado e propósito, ter devoção a alguma  causa que seja significativa.



Precisamos  identificar nossos valores / necessidades centrais, cruciais, e onde nos posicionarmos em relação aos mesmos. 
O que é mais importante para nós? O que nos impulsiona, retém, motiva, amedronta? Quais direcionam nossas escolhas?
                                          
Liberdade     X       Segurança
Certeza         X        Incerteza
Realizações  X       Divertimento
Auto- valor   X       Significância
Conexão       X       Congruência
Progresso          Paz


Muitas vezes existe uma dualidade. Queremos  progredir e ter mais liberdade, mas é claro que isto virá a custa de menos segurança. Temos que abdicar de alguns em prol do que é realmente significativo para nós. Temos sempre que fazer escolhas, e estas irão depender de nossos valores básicos/ centrais. Para irmos em busca  de nossos objetivos precisamos ter:

ESPERANÇA, FÉ, CORRER RISCOS E AMOR. 

 Se acreditarmos, com fé em nossos sonhos, objetivos de vida, iremos correr os riscos necessários, pois estaremos plenos de amor ao que estivermos fazendo, devotados, inteiros.

                             Nosso Foco Pessoal / Profissional 

Somos abertos às mudanças, novidades, buscamos nosso autodesenvolvimento, crescimento  ou temos receio do novo,  nos acomodamos às situações, buscamos segurança, tradição, somos conservadores?

Vivemos o hoje, livres de ansiedade, despreocupados, ou ansiosos, antevendo problemas, vivendo no futuro?

O objetivo é  inovar, transcender, crescer ou  segurança, e conformidade às regras e costumes?                                                                                                     

Quando  estamos seguros de nossos objetivos, princípios, e somos autênticos, conseguimos  focar no outro,  e passamos a ser  mais plenos,  e  ter mais controle de nossas vidas e ações. Ao olhar para os demais, nos damos conta que todos têm problemas, ninguém é perfeito ou tem a vida ideal, e passamos a valorizar o que temos e somos, e a conviver com nossas deficiências.      

 Tente responder às perguntas de forma honesta e veja  o que você pode mudar para crescer pessoal e profissionalmente.

1. Quais dos"Human Givens", acima, não têm sido atualizados em sua vida?

2. Sua família, trabalho lhe proporcionam espaço para ser você mesmo?

3. Como a atenção que você recebe se compara com a que você dá aos demais?

4. No que você se engaja, maior que você mesmo?

5. Que oportunidades você tem para refletir e consolidar suas experiências de vida?

6. Quais de suas relações demandam um investimento em intimidade?

7. Você é valorizado em algum  segmento social?

8. Quanto mais responsabilidade você tomaria por aspectos de sua vida?

9. Qual aspecto de sua vida você ainda não dominou e por quê?

10. De que forma você poderia  tornar seus maiores esforços na vida mais significativos?




A Psicologia humanística tem como pontos fortes:

* Inclui o estudo, segundo orientação de Maslow, da personalidade dos indivíduos sadios;
* Foca na experiência subjetiva do indivíduo;
* Ênfase no livre arbítrio e a  capacidade humana de mudar:
* Consideração incondicional para com os seres humanos (Rogers)
* Foco em valores e objetivos futuros ao invés de estados inconscientes.

Pontos Fracos:

Muitos dos conceitos são hipotéticos e não existem de forma tangível;
* A hierarquia de necessidades de Maslow é subjetiva  e não se aplica à certas culturas;
* Carl Rogers foi criticado por ser otimista demais a respeito da natureza humana;
* O pensar humanístico foca mais nos resultados tangíveis do que na mente inconsciente.





segunda-feira, 24 de maio de 2021

Em busca de auto-realização . O que é necessário ?

  




Como atingir  nossa realização pessoal, e profissional? 


' WHAT A MAN CAN BE IN CONCEPT, HE MUST BECOME"  Abraham Maslow

Temos que começar a olhar além de nós mesmos,  buscando nos tornar quem realmente somos.
 Há que procurar maximizar nosso potencial para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Para termos uma vida efetiva, virtuosa é necessário desenvolver nossa capacidade de auto realização, na busca incessante de auto conhecimento, de nossa melhor versão.
O que é necessário?


 Conforme Abraham Maslow, e sua  hierarquia de necessidades (1949-1950) precisamos  satisfazer, primeiro, nossas necessidades fundamentais, que estão na base desta pirâmide.
Fisiológicas: fome, sede, abrigo, alimentação. Ao não termos estas necessidades satisfeitas, não conseguimos seguir para a próxima;
Segurança: seguir as leis,  fazer o correto para ter segurança, estabilidade, e consequentemente subir para a próxima etapa:
Social: estabelecer relacionamentos pessoais e profissionais,  formar uma família:
Estima: desenvolver nosso auto-conceito, estima e valor, através de determinação, esforço e conquistas diárias, para ir, então em busca de nossa realização pessoal e aperfeiçoamento.




Auto Realização

 Pessoas auto realizadas não seguem rótulos, padrões pré-estabelecidos, estão, sempre, em busca da melhor versão de si mesmas. Vivem uma vida virtuosa. Não são escravos de um sistema, são donos de si, liberados para seu auto desenvolvimento.

Quais as características que  propiciam a auto-realização?

1. Abraçar o desconhecido, o ambíguo. Não ter receio de tentar, ousar;
2. Autoconhecimento,  identificação e aceitação de suas falhas; Quando nos aceitamos como realmente somos, vamos procurar melhorar, mas há que identificar nossos pontos fracos e fortes, e batalhar para efetuar as mudanças necessárias:
3. Priorizar a jornada, não o destino. Curtir o momento que estamos vivendo, antenados, "mindful",  sem ficar preocupados com o que está por vir;
4. Não ser convencional,  não se ater a padrões pré-estabelecidos, quebrar regras, sem, entretanto, buscar chocar ou criar discórdia;
5. Ser motivado por crescimento pessoal, não  somente a satisfação de necessidades;
6. Ter um sentido de propósito claro, objetivos definidos, e baseados em seus princípios;
7. Não se incomodar com coisas banais, irrelevantes;
8. Ser grato pelo que temos, e onde estamos na vida;
9. Compartilhar relações profundas  com poucos, mas se preocupar e se identificar com  a humanidade, em geral;
10. Pessoas auto realizadas são humildes, e resistem a tentação de enculturação.

Os fundamentos da teoria de Carl Rogers se encontram na terapia centrada no cliente, e a  noção de que o indivíduo se relaciona com o mundo e elabora uma experiência. Experiência e consciência relacionam-se e interagem com o ambiente. O personalismo centrado, demarca que todo individuo existe num mundo de experiências, em constante mutação, do qual ele é o centro.

Alguns pressupostos:
1. Todas as pessoas existem em um mundo em  mudança contínua  de experiências, no qual eles podem ser o ponto central de foco e atenção;
2. Os indivíduos reagem ao mundo, em mudança, como este é experimentado, percebido,  interpretado, por cada um, se tornando real;
3. As pessoas reagem em um  todo organizado (efeito) as suas experiências
 (causa);
4. Parte de cada experiência, gradualmente, se torna pessoal até que a auto-realização seja atingida;
5. Como resultado da interação do Eu, com os outros e a  sociedade, o Eu é formado;
6. O indivíduo tem uma tendência básica a buscar atualização e se tornar completo;
7. O melhor ponto de observação para entender o comportamento humano é do parâmetro de referência interno do indivíduo. Noções pré-existentes  não podem definir a experiência individual;
8. Todo comportamento é uma tentativa, direcionada pelo indivíduo, para satisfazer suas necessidades motivacionais, através dos meios que sejam percebidos como melhores;
9. A emoção acompanha o comportamento direcionado. A emoção experimentada tem a ver com a significação do resultado para a manutenção e melhora do indivíduo;
10. Os valores atribuídos a uma experiência são restritos ao ser em questão;
11. As experiências individuais são ou simbólicas,  percebidas como relacionadas com o Eu; ignoradas porque não se relacionam com seu Eu;  ou negadas porque são inconsistentes;
12. Quando o indivíduo percebe e aceita a si mesmo, começa a entender e aceitar o próximo, incondicionalmente,  como pessoas distintas;
13. Conforme fica em paz com suas experiências e aprende a responder melhor ao invés de reagir emocionalmente, começa a substituir o atual sistema de valores, quebrando a estrutura anterior e ficando apto para se auto-atualizar, e crescer como pessoa;
14. Todos os indivíduos são constituídos de intenções positivas. Precisam ser para estar compostos.

Quando a pessoa atinge  seu ápice, algumas características se tornam evidentes:

1. Tem uma percepção realista de si mesmo e da realidade:
2. Demonstra ética e altruísmo, se preocupa com os demais:
3. É simples e espontâneo, aberto, não convencional, independente;
4. É autônomo, e gosta de independência e solitude;
5. É grato, aprecia o que tem, e o mundo ao seu redor.

Identifica algumas destas características em você? Quais, precisa trabalhar para desenvolver?



quarta-feira, 19 de maio de 2021

Qual o papel da escrita em sua vida? (1a parte)



Faz quase um ano,  que iniciei este ‘blog’, que surgiu de minha necessidade de organizar o conhecimento, que venho adquirindo nos cursos, iniciados em 2019, e também expressar minhas emoções, percepção e entendimento sobre eles, e sobre outros assuntos que me tocam (minhas reflexões pessoais).  

O ato de resumir as lições,  expressar a minha visão,  tem sido fundamental no processo de reflexão, análise, e compreensão das mesmas.  Nenhuma leitura, entretanto, é passiva; é sempre uma simbiose entre texto e leitor. Fazemos inferências, interpretamos, conforme nossas vivências, e maturidade, e o produto de minhas postagens está impregnado de minha visão do material estudado.  Minha única frustração  é que apesar de mais de mil visualizações, ninguém interagiu com algum comentário, pergunta, crítica  ou observação, e a sensação é de monólogo. Não tenho ideia de como estes textos estão sendo recebidos.  Minha explanação tem sido clara, objetiva? Tem ajudado? Leva a questionamentos? Mil perguntas, sem respostas....  
Apesar da falta de "feedback" me deixar sem um cenário claro; considerando que não sei se os que têm acessado são sempre os mesmos, se meu estilo,  agrada ou não, continuo este Blog porque para mim, é terapia pura, e me leva a entender  melhor tudo que estudo, e vivencio, e irá ficar como legado de meu amor pelo conhecimento.

Entender a nós mesmos, como  seres humanos, falíveis, cheio de imperfeições é das tarefas mais árduas.  Tenho a sensação  que passei parte de minha vida no piloto automático, olhando tudo com viseiras, que me impediam de ver o que ocorria ao meu redor. Sempre focada no trabalho, na família, na casa, me perdi de mim mesma,  e do que acontecia de relevante, e o que, realmente, importava. Tanta coisa que não curti, não vivi, não fiz. Acredito que comecei a viver de forma "mindful" na minha fase madura,  quando conquistei uma independência financeira e emocional, e pude tomar as rédeas de minha vida, e me dedicar a outros interesses.  Sou, hoje, outra pessoa, e posso, com o distanciamento adquirido, olhar para minhas ações, e me surpreender com minha dedicação, entusiasmo, arrojo, destempero, e muitas vezes teimosia. Orgulho-me de várias  conquistas;  me envergonho de algumas atitudes, mas tudo foi aprendizado, crescimento, pessoal e profissional.


Hoje, me conheço melhor, identifico meus pontos fortes e fracos, sei o que me tira do sério, e cada dia me sinto mais livre,  mais segura de mim mesma, sem necessidade de aprovação, e despreocupada sobre a imagem que posso estar passando. Desenvolvi minha auto estima, auto imagem e valor e, consequentemente, me sinto liberta para ousar e expor ideias, e sentimentos. A escrita é  parte de minha vida. Sempre registrei acontecimentos importantes em um diário, minhas viagens, em um "blog"; enfim, a escrita sempre me ajudou a reter e processar informações.
Atualmente, é muito abreviada nas mensagens de texto, quando não adulterada pelos corretores automáticos. Li, em algum lugar, que as palavras na ‘internet’ são como tatuagens digitais. Faz todo o sentido, pois é difícil, impossível até, apagar as mensagens escritas, e mesmo quando conseguimos, já foram lidas e repassadas.  É tudo muito rápido e perigoso. Sem tempo para processar, corremos o risco de atropelar a comunicação.



Escrever, para mim, é uma forma fantástica de organizar  ideias, pensamentos,  não deixando que os mesmos se transformem em emoções, e sejam extravasados  de forma descuidada e perigosa.  Estou terminando meu último curso na área psicológica, e já estou pensando qual será o próximo.
 
Como você se sente a respeito?
Compartilha alguma de minhas ideias ou elas lhe parecem totalmente, sem sentido? Você não precisa se identificar, se não quiser, mas  adoraria saber como  estas ideias ressoam em você.