Mostrando postagens com marcador Programação Neurolinguística. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Programação Neurolinguística. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Reprogramando: Pressupostos, Pilares, Métodos e Técnicas



Para aplicar NLP à sua vida pessoal, há que entender seus pilares de sustentação. Há quatro principais:

 1. Rapport, Relacionamento, Conexão. Como construímos e mantemos nossos relacionamentos. Quando estabelecemos rapport, conseguimos ter uma conexão que nos permite dizer não a solicitações, que não desejamos atender, mantendo um bom relacionamento, e amizade com aquelas pessoas, cujas solicitações foram rejeitadas. Estabelecemos relacionamentos de confiança, uma conexão com o interlocutor..

2. Consciência Sensorial.  Quando desenvolvemos esta consciência, prestamos atenção ao que acontece ao nosso redor, e fazemos melhor uso  de nossos sentidos: visão, audição, toque, olfato e paladar;

3. Pensamento de Resultado. Quando encaramos um desafio ao invés de nos imobilizarmos, conseguirmos focar no que queremos, tendo o fim em mente, e  tomando decisões com o objetivo  como alvo;

4. Flexibilidade Comportamental. 
NLP ajuda  a lidar com as situações, a fazer diferente, dando flexibilidade e  habilidade de mudar o curso de uma ação, quando esta leva  ao fracasso. Perdemos a rigidez, não ficamos mais presos a padrões pré-estabelecidos.

 Os autores Romilla Ready e Kate Burton descrevem como os quatro pilares se traduzem, na vida, nesta interessante ilustração:
 "Imagine que você solicitou um software para te ajudar a gravar nomes, endereços  telefones, e outros detalhes importantes de clientes, Após gastar algum tempo para comprar e instalar o software,  você descobre que não funciona devido a um virus  de código, Voce contata com o serviço de atendimento ao cliente da companhia e eles são rudes e não cooperativos. Neste momento é necessário empregar sua habilidade de construir rapport para que escutem sua queixa. É necessário aumentar sua percepção sensorial ouvindo atentamente. controlando seus sentimentos para escolher a resposta mais adequada. è necessário saber que resultado é desejado ao entrar em uma discussão com o gerentes de serviços. Vai querer um reembolso ou a troca. Por último, precisa ser flexível outra resultado se o desejado não for possível."
 NLP ajuda  no processo de nos tornarmos melhores comunicadores, nos levando a atingir os resultados desejados, sem estresse ou frustração.

As pré-suposições de NLP são generalizações básicas, que podem ser úteis quando você age, como se fossem verdadeiras:


1. O  Mapa  não é o Território. Alfred Korzybski é o autor desta frase, e explica que experimentamos o mundo através de nossos 5 sentidos, aos quais se refere como "O território". As experiências que temos pelos sentidos são transferidas ao cérebro, onde produzem uma representação interna, a qual se refere como "O Mapa". 
Criamos um mapa interno em nosso cérebro; nossas experiências modelam este mapa, mas outras pessoas, que tiveram as mesmas experiências, nunca irão ter um mapa idêntico ao nosso (suas percepções e a forma como os seus sentidos perceberam a informação, pode ser diferente). Isto significa que o que está fora nunca pode ser igual ao que está dentro de nosso cérebro.
 Se você é um doutor, pílulas significam para você algo, totalmente diferente do que significam para um agente da lei, Fazemos representações internas, das mesmas coisas, dependendo de nosso histórico, e  dos contextos pessoais. Para sermos melhores comunicadores, e melhores pessoas, precisamos aprender a ver as coisas pelos olhos dos outros; tentar entender as representações ou mapas das pessoas, com as quais estamos tentando nos comunicar. Ao invés de responder, negativamente, ao comportamento, que consideramos inapropriado, focar e tentar entender porque a pessoas  estão se comportando desta forma. Isto irá nos tornar mais felizes, considerando que iremos aceitar as ações/ inações,  dos demais, com maior facilidade.

2. Não há Fracasso, somente Feedback. Esta é uma presuposição de grande importância que irá ajudar muito se pudermos conviver com ela. Não há ninguém no mundo que não conviva com falhas, frustrações. Cabe a você escolher se irão te colocar para baixo, ou se vai tirar lições destes acontecimentos, que irão servir de lições para se tornar melhor no que falhou, quando decidir tentar de novo. Sempre que falhar,  faça as  5 perguntas seguintes a si mesmo:

1. O que estava buscando atingir?
2. O que consegui atingir até hoje?
3. O que já aprendi até agora?
4. Como posso usar as lições aprendidas para melhorar minha performance?
5. Como vou medir minha performance e sucesso?

3. O Significado da Comunicação é a Reposta que Motiva: Como a pessoa com a qual você está se comunicando percebe a informação que você está´tentando passar é o mais importante, Não importa se suas inteções são boas; seu ouvinte interpreta a informação baseado na forma como a recebe; O ônus, portanto, é seu. Há que passar a informação, cuidadosamente, para que a pessoa a receba como você espera. Antes de começar a se comunicar tenha um entendimento claro do resultado desejado da conversa, e construa a conversação de forma a obter a resposta desejada.

4. Se o que Você está Fazendo não Funciona. Faça Diferente.  Muito simples. Não faça coisas que não funcionam para você, mude a tática. Determine que o que você está fazendo não está funcionando, e o que pode fazer para ter melhores resultados.

5. Temos todos os Recursos que Precisamos para Criar os Resultados Desejados. Todos temos o necessário para nosso desenvolvimento e para nos tornarmos uma melhor versão de nós mesmos. Só precisamos saber usar o que temos disponivel.

6. As Pessoas são Muito Mais do que seu Comportamento. O fato que alguém está se comportando mal não significa que a pessoa seja má. As pessoas se comportam de forma errada, quando não têm os recursos internos para agir de forma distinta. Na maioria das vezes, ajudando-os a mudar ou  a desenvolver seus recursos, irá ajudar que melhorem seu comportamento.

7. Linguagem Corporal é Importante.  Quando você se comunica é importante manter uma linguagem corporal adquada, considerando que impacta em 55% a forma como os demais recebem nossa comunicação,
Há que praticar  técnicas; entretanto, estas  não são soluções rápidas. Tem que ser usadas até fazerem parte de nosso mapa mental Serem automatizadas.


Precisamos  Ancoras/suportes, para mudar. Há diferentes âncoras em NLP:

1. Visuais. Usar as coisas que você vê para provocar uma reposta. Por exemplo, se você quer sentir-se poderoso pode usar seu relógio, e cada vez que você desejar se sentir, desta forma, olhar para o relógio. Não precisam ser, necessariamente, objetos, podem ser pessoas, símbolos, desenhos ou qualquer coisa física;
2. Auditivas: usar sons, música e provocar uma resposta;
3. Cinestéticas: se tocar ou imaginar alguém lhe tocando. Implica movimento/ ação.

 Como estabelecer âncoras pessoais:

 1. Decida o estado que você deseja ancorar e a resposta que deseja produzir: calma, felicidade, sentir-se poderoso, relaxado, etc. Ajuda anotar sua intenção, em um caderno, para cristalizar o sentimento ou emoção  para a qual você quer criar um gatilho;
2. Escolha a âncora para  disparar este estado. Pode usar uma combinação de  suportes visuais e auditivos;
3. Feche os olhos;
4. Acesse seus  recursos, lembrando de uma memória em que experimentou o estado que você quer disparar;
5. Logo que consiga relembrar, vividamente, a experiência, ative a âncora (toque a música, toque a parte em seu corpo que quer utilizar como âncora) ou olhe para o objeto que deseja utilizar
6. Libere as âncoras tao logo a experiência comece a se desvanecer. Isto é super importante para não ancorar na parte que está se diluindo;
7. Faça uma pausa e algo distinto, conte de 1 até 10;
8. Repita o processo desde o passo 1, tornando a memória mais vívida e  tente ancorar a experiência no ponto mais alto;
9. Teste para ver se o estado desejado ocorre. Após ter  consolidado o processo, grave e anote para poder repetir. Que emoções surgiram durante o processo? Que memórias foram ativadas? Você utilizou dicas auditivas, visuais ou corporais? Anote tudo.
10. Verifique e cheque até se tornar permanente e  que a cada vez tenha o mesmo resultado. Não é possível chegar a um estado desejado se as âncoras forem alteradas ; caso contrário pode ocorrer uma  ancoragem negativa.

Interrompendo padrões

Quando internalizamos hábitos, formamos padrões de comportamento difíceis de serem alterados. Já são parte de nós, de nossa rotina. Há que criar  uma rotina rígida que nos ajude a implementar novos, e mais saudáveis.

Imagine uma situação onde você dirige de casa para o trabalho, e toma sempre a mesma rota. É repetitiva e você já o faz de forma automática, sem ser necessário concentração. É como se estivesse no piloto automático e pode pensar em outras coisas. De repente, escuta um barulhão e nota que o caminho está obstruído. Você trava violentamente, e o carro para assobiando os pneus. Você não imagina o que ocorreu. Sua mente consciente tem que assumir o controle. 
Sua mente subconsciente é ótima em seguir padrões pré estabelecidos para manter  a mente consciente liberta para  lidar com outras atividades.
 Quando  procuramos  alterar hábitos, alguns  pensamentos padrão, emoções, e ações podem criar problemas.. Nosso  subconsciente fica  nos puxando para trás, e  nos  faz repetir as ações automaticamente.  A mente subconsciente é muito pobre em tomar decisões.  Quem o faz é a consciente. 
A técnica de interrupção força a mente subconsciente a esperar pela informação da mente consciente. Estas interrupções ajudam a quebrar hábitos e abraçar novos métodos e mudanças.
Reprogramando seu subconsciente de forma que se torne um mensageiro que receba instruções da mente consciente.

 Como praticar a técnica de interrupção de padrões:
 1. Decida que comportamento deseja  alterar. Tem que ser algo que você faz automaticamente, sem pensar a respeito. Por exemplo: comer  porcarias (hambúrgueres, beber várias cervejas, fumar, jogar, etc) toda vez que você assiste TV. Anote o que gostaria de mudar;

2. Comece a observar como este padrão ocorre. Quando começa a sentir a urgência para comer  ou fazer algo. Em que momento? Como você escolhe?  Anote suas decisões;

3. Crie um padrão, totalmente distinto, para interromper o hábito. Quando experimentar a vontade de comer, dobre roupas, beba água,.  Anote o novo comportamento em detalhe;

4. Cada vez que sentir a urgência inicie a prática  de interrupção escolhida. Continue a utilizar até estar habituado, e quando menos esperar terá substituído a antiga.

 A Técnica Swish


Esta técnica  ajuda a alterar como  nossas memórias  nos afetam, nos desconectando de pensamentos negativos que provocam fortes sentimentos, e nos afetam negativamente. Podemos utilizar esta técnica para gerenciar estes  pensamentos e sentimentos, relacionados com os acontecimentos em nossa vida, ajudando a nos desconectar do passado, de coisas que nos irritaram ou nos deixaram  embaraçados. Também para lidar com sentimentos atuais, causados por  pensamentos  de inferioridade, inadequação, ansiedades sobre situações ou acontecimentos.
 Por exemplo, se devido a uma doença ou estresse você tirou uns dias de licença do trabalho, você se preocupa em voltar ao trabalho e tem um sentimento negativo, de preocupação. Cada vez que você lembra de entrar no escritório seu estomago queima e seu coração começa a bater forte, Isto significa que o escritório é o gatilho. É necessário verificar se há razões racionais para seu medo; se não houver, use a técnica Swish para transformar estes medos em forças positivas.

Como usar a técnica Swish?
 Swish em Inglês, é um som que significa movimentar-se rapidamente. O som deste movimento ((onomatopeia),  soa, como um assobio, açoite.  Nesta técnica se substitui de forma rápida, uma imagem-gatilho negativa (ação/pensamento/hábito) que queremos eliminar por outra (positiva) que desejamos implementar.

1. Identifique o sentimento/ atitude/ hábito/vício que deseja eliminar;
2. Identifique os pensamentos ou imagens que provocam o sentimento negativo;
3.Verifique se seus temores têm fundamento, se são racionais. Se forem irracionais, vá para o próximo passo;
4. Feche os olhos;
5. Crie uma imagem alternativa em sua cabeça de seu objetivo/ como deseja se sentir. Veja você em ação. Anote os detalhes desta imagem;
6. Pense na ação gatilho( negativa) e a substitua pela imagem desejada (positiva);
7. Permita que a nova imagem seja maior, mais focada, brilhante do que a anterior até que a primeira comece a se desvanecer;
8. Quebre o estado e abra os olhos;
9. Comece do passo 1,  entretanto, desta vez, tente inserir a imagem mais rapidamente;
10. Repita este processo por cerca de 5 até 7 vezes.
11.Teste para ver o que acontece quando tenta lembrar da imagem-gatilho negativa, que deverá ser, gradativamente, mais difícil de evocar, Se, entretanto, ela continuar a se manifestar, pode ser mais poderosa do que a técnica, tente uma técnica mais forte, como a de ancoragem.

A TÉCNICA de ENQUADRAMENTO de NLP

Parte do pressuposto de que  nossa percepção  de tudo, e todos depende de nosso ponto de vista. O enquadramento envolve a tentativa de mudar o significado que  atribuímos a algo,  mudando o contexto ou o local.  Por exemplo. Uma pessoa  tentando te incomodar pode parecer engraçada, e ao invés de ficar bravo  você pode rir. O significado que  atribuímos aos acontecimentos, ao nosso redor, depende de nosso enquadramento. Podemos usar nossas respostas e comportamento para alterar o significado. Se nos vestirmos como esqueleto para uma festa de Halloween, ou se formos a um enterro vestidos assim, iremos provocar percepções distintas.
O enquadramento NLP  ajuda a mudar como vemos e percebemos o que ocorre ao nosso redor para agirmos de forma distinta. Podemos levar as pessoas a ver as coisas de forma distinta, e permanecerem calmas ao enfrentar situações  difíceis.

Como utilizar ?

1. Primeiro, identifique o comportamento que considera complicado ou negativo, e deseja eliminar;
2. Tente estabelecer uma comunicação com a parte que cria o comportamento ou a resposta. Pode ser uma sensação no seu corpo, uma foto de outra pessoa, um som específico, uma voz; qualquer coisa que ative o comportamento ou sentimento negativo. Anote tanto o comportamento e o gatilho associado;
3. Pergunte a si mesmo como desejaria se sentir, ao invés, e como desejaria agir. Você tem que diferenciar o sentimento/ comportamento atual, com o desejado;
4. Use sua criatividade para descobrir 3 maneiras alternativas que você iria preferir sentir ou agir, ao invés da forma negativa, atual, para atingir o resultado desejado;
5. Avalie suas novas escolhas e determine se são ou não aceitáveis;
6. Verifique se há objeções com outras partes. Algumas vezes quando você muda um padrão arraigado isto afeta outros aspectos de sua vida. Há que garantir que as novas escolhas e a mudança desejada não terão  consequências, não desejadas. A técnica de enquadramento ajuda a ativar seus recursos internos de forma que possa agir de forma superior a sua maneira normal de pensar. Anote suas reflexões e resultado, usando esta técnica,

  A Técnica de Espelhamento e Construção de Rapport



A técnica espelho envolve copiar ou reproduzir um determinado comportamento como se fosse um espelho do outro. O espelhamento não é uma cópia rude, mas sutil e quase indetectável, pela  outra pessoa, cuja linguagem corporal e padrões de fala você está tentando copiar; tem que parecer natural, naço proposital. Você pode  copiar: padrões de fala; postura corporal;  estilos de vocabulário ou escolha de palavras. ritmo, tonalidade de voz, ou volume.

Esta técnica cria conexão com a pessoa com a qual você está se comunicando e torna possível um engajamento, desenvolvimento de confiança. Uma interação de sucesso só acontece se houver conexão com a outra pessoa. Há duas abordagens:
1) pode enfatizar as similaridades entre você a outra pessoa;
2) as diferenças.

Se enfatizar a similaridade irá eliminar resistência e antagonismo. O espelhamento é algo natural que a  maioria  de nós faz. Quando  falamos com uma criança  nos agachamos até ficar na altura da criança.

 Para praticar:

1. Espelhando Posturas Corporais: Isto envolve ajustar seu corpo para ficar similar ao do outro. Garanta que é natural e respeitosa;
2. Espelhando Padrões de Respiração: É possível equiparar o padrão respiratório, exceto se este for irregular;
3. Espelhar  Vozes: estabelecer o mesmo volume, ritmo e escolha de palavras. Pode ser bem difícil pois há que fazer de forma sutil, falando devagar se a pessoa o faz, ou alto se este é o tom do outro;
4. Espelhando Valores e Crenças:  Tentar entender valores ou perspectivas. Não é concordar, mas saber ouvir, questionar, tentar entender, e evitar o julgamento do outro.


O  passo principal, que irá possibilitar o uso de métodos/ técnicas, é o nosso autoconhecimento, com a identificação de nossos buracos negros,  nossos padrões de comportamento, que são danosos, e que nos impedem de progredir.
Precisamos identificar as áreas que precisamos trabalhar para que possamos escolher as técnicas  para melhor lidar com estes problemas,  e vencer nossas deficiências.


 Boa sorte !

  Traduzido e adaptado do "The NLP Mastery Toolkit" Steven Jones
 Modern Pshychlogy Publishing

Cida Guimarães
 27/08/2021


domingo, 22 de agosto de 2021

A PNL e uma COMUNICAÇÃO EFICIENTE

 


Se desejamos desenvolver relações saudáveis e efetivas, sejam elas familiares, ou profissionais, como  líderes, mentores ou treinadores,  precisamos trabalhar  nossa comunicação, detectando problemas e possíveis áreas para desenvolvimento.

 Estamos nos comunicando de forma eficiente?

A principal razão para a falta de uma comunicação efetiva é que, sem nos darmos conta, injetamos barreiras em nossas conversações. As barreiras comunicativas são respostas emocionalmente carregadas, cujo impacto  é adverso. Quando nossos cérebros estão debaixo de pressão pode ser difícil distinguir entre nosso estado emocional e o dos demais. Algumas respostas desastrosas incluem julgamentos, suposições e críticas. 
Para nos comunicarmos melhor é necessário  desenvolver nossa habilidade  de escuta imediata.  O imediatismo na escuta é a capacidade de usar a situação do momento para convidar a outra pessoa a interagir em um diálogo  cujo objetivo é  explorar o relacionamento.

 Os 3 (três) estágios de escuta imediata para  desenvolver uma  comunicação mais conectada são:

1- Escuta centrada> Observar, ouvir com cuidado, coletar informações para formar sua resposta.  Repetir: perceber, prestar atenção, lembrar, e repetir a mensagem com as mesmas palavras usadas pelo falante.

2. Escuta intensiva>  Ganhar clareza; focar no que o outro está dizendo, questionando o outro para entender. Parafrasear: perceber, prestar atenção, lembrar, pensar e entregar a mensagem, usando palavras e estrutura similares.

3. Escuta Atenta> Focar  tanto na  comunicação verbal  como na não verbal; observar gestos, postura, tom de voz. Refletir: perceber, prestar atenção, lembrar pensar, raciocinar e entregar a mensagem usando suas próprias palavras e estrutura frasal.

 Conseguir apresentar uma comunicação não verbal para o outro, identificando as discrepâncias entre as palavras e ações; dar "feedback" de atitudes ou observações infelizes; reconhecer a dinâmica no relacionamento.
 Aprender a identificar os diferentes estilos de comunicação é um passo importante para sermos mais efetivos e assertivos em nossa comunicação, que  pode ser conectada ou desconectada.
Se quisermos construir relacionamentos fortes,  estes precisam  estar ancorados em um esteio de confiança, união e coesão; em uma comunicação conectada.

 Há 5 estilos básicos de Comunicação

1. COMUNICAÇÃO ASSERTIVA:  é decorrente de uma auto-estima madura. Há confiança em se comunicar sem usar jogos ou manipulação. É firme ao expor ideias, sem ser agressivo.

2. COMUNICAÇÃO AGRESSIVA: nasce do medo, inveja e amargura. Tenta destruir o outro. É dura, o tom é forte e incisivo.

3.COMUNICAÇÃO SUBMISSA: nasce da necessidade de aceitação, em tentar agradar e evitar conflitos; usa subterfúgios, desvia o assunto.

4.COMUNICAÇÃO MANIPULADORA: nasce do desejo desesperado de estar no controle. As palavras sempre têm uma mensagem oculta.

Ao aprendermos a ouvir podemos resolver os conflitos e problemas interpessoais mais efetivamente,  diminuindo o uso de bloqueios de forma considerável.
Há muitos bloqueios para uma comunicação positiva.


Algumas respostas/ atitudes  desastrosas,  que tornam a convivência e o diálogo salutar difícil e BLOQUEIAM A COMUNICAÇÃO, são:

1. Julgar e supor. Sem base emitimos pareceres, julgamentos, rotulamos.
2. Criticar. Diminuímos o outro e sua capacidade de mudar.
3. Xingar. Reduzem o outro. Ex, Você é um idiota!
4. Diagnosticar. Se colocando no papel de um psiquiatra amador e pretendendo saber a verdade porque a pessoa agiu ou se comportou de determinada maneira. O diagnóstico é desconsiderado, inapropriado e insano.
5. Elogiar  Avaliativamente. Elogiar o comportamento ou atitude do outro,         julgando a ação ou comportamento do outro.
6. Fornecer soluções. Geralmente aumenta o problema ou cria, sem resolver o dilema original.
7. Ameaçar. Tentando controlar a ação dos outros através de punições anunciadas
8. Moralizar. Dizendo o que deve ou não ser feito em nome da moral, bons costumes.
9. Questionar. Perguntar de forma  inapropriada ou excessiva. Perguntas fechadas ão barreiras que evitam  uma conversa sadia de acontecer.
10. Aconselhar. Dar soluções prontas.
11. Evitar.  Tirar a conversa  do trilho, desviando o assunto.
12. Argumentar  logicamente.  Tentar convencer o outro que está errado, com      pouca ou nenhuma consideração pelos fatores emocionais envolvidos no dilema. Ex. Não há grau de verdade no mundo além do que li em meus livros filosóficos.
13. Tranquilizar. Tentar prevenir a outra pessoa de sentir as emoções negativas   sugerindo que está tudo bem. Ex. Não te preocupes. "Sempre escurece antes  de amanhecer".

Falar aos outros que estão construindo bloqueios é também um obstáculo enorme para uma comunicação efetiva. Quando as pessoas são primeiro apresentadas às barreiras convencionais, uma reação típica é a retração. Se você  quiser melhorar a qualidade de sua comunicação, culpar, e julgar nunca ajudam, ativando sentimentos de inadequação, raiva ou dependência. 

É necessário aprender a ouvir, até aquilo que não é dito, resolver conflitos e problemas interpessoais eficientemente, e, gradativamente, nosso  uso de  bloqueios irá diminuir. Um dos bloqueios  na comunicação é julgar que os outros veem o mundo,  e as situações como nós, o que é  raramente o caso. Todos têm uma forma única de entendimento e suposição de como os demais devem se comportar. Quando conseguimos ter clareza de como interagir de forma que seja melhor recebida pelos demais, podemos  adquirir maior  coesão e conexão e conquistar mais clareza comunicativa. Precisamos  desenvolver  autoconsciência e reflexão. Precisamos também estabelecer o real significado  das palavras, dissecar a língua.
 O que a palavra Deus significa? O que ter sucesso significa?  estar ansioso? Alcançar realização profissional? 
Para cada pessoa, cada uma destas indagações irá ter uma resposta, com algum grau de diferença. Cada um interpreta cada palavra, rótulo, terminologia, em sua língua nativa, de forma distinta, conforme  suas experiências, e vivências culturais. Se não procurarmos entender os demais, vamos acabar julgando, e isto vai nos custar CONFIANÇA E INTIMIDADE.  A ideia é não criar barreiras devido às palavras usadas, pois isto limita nossa compreensão. Temos que buscar a verdade no fundo, dissecar as palavras, tentar entender o outro.

Como podemos  ser uma pessoa que inspire confiança? Carl Rogers, em seu livro "On Becoming a Person",  diz que os seres humanos crescem mais efetivamente no meio de certas condições relacionais.
Relacionamentos + consistência+ tempo = Confiança

 Para desenvolvermos empatia precisamos ser congruentes, ou seja, reais, autênticos, transparentes e honestos, e estar genuinamente e incondicionalmente dispostos a dar atenção  total ao outro.


" Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração. " Nelson Mandela





Tradução e adaptação de Cida Guimarães 
curso de  PNL Master Practitioner, Kain Ramsey
 22/08/2021

sábado, 14 de agosto de 2021

Reprogramando!



Podemos mudar nossa programação mental através de PNL em todas as áreas de nossa vida. Há alguns passos  que  representam um modelo para reavaliar experiências e quebrar nossos padrões desastrosos de pensamentos/hábitos, substituindo-os por novos. A dificuldade é que, geralmente, focamos somente em nossos sentimentos a respeito da situação.  É necessário clareza para definir o problema, e o desenvolvimento de novos processos, e hábitos para lidar com eles. 

Abaixo um ciclo de mudança, definido por Robert Dilts:

1. Qual é o problema?  O que ocorreu?
2. Qual é a tendência, padrão comportamental?
3. Que papel você desempenha? Qual sua responsabilidade?
4. Que fatores estão fora de seu controle?
5. Qual é a antiga ideologia?
6. Quais as opções possíveis? Há oportunidades?
7. Aceitar a verdade/ realidade, e criar  passos novos
8. Nova ideologia influenciadora

 Precisamos estar abertos à dúvida para a podermos questionar. Quando nossas crenças limitantes bloqueiam nosso progresso, há que distinguir regras e oportunidades para escolhas. Deixando de ser reativos para nos tornar pró-ativos.

Uma metáfora de aplicação de NLP:  
 "Coma o peixe você mesmo; dê peixes para outros; ensine as pessoas a pescar; comece um movimento de pesca." 





Ou seja, temos que ter a experiência, entender, ensinar e divulgar.

 Nosso objetivo primordial deve ser o de entendimento. Somente quando experimentamos algo conseguimos entender, e ser empáticos.  Precisamos partir do pressuposto que minha prática é tão importante quanto a do outro. A comunicação tem que ser com honestidade e autenticidade. Nenhum de nós tem super  poderes ou telepatia. Não temos direito a nada, em nossa interação. Se ficar desrespeitosa vai, automaticamente, ser encerrada. A confiança entre nós precisa ser protegida.  É prioritária. Vou te mostrar como quero ser tratada(o).
Preciso desenvolver minha auto consciência.
 
Como me defino? Geralmente nos definimos de diferentes formas. Por nosso gênero, profissão, habilidades, mas estas definições são acuradas? Realmente dizem quem eu sou, de fato?  

Quando nos definimos, limitamos nossa capacidade de ser. Nossas identidades nem sempre representam quem somos, mas quem gostaríamos de ser. 

 Quem sou EU?

Temos nosso SER REAL = quem eu sou, realmente  
 
Nosso SER SOCIAL IDEAL = como eu gostaria de ser visto pelos outros

Minha  AUTO ESTIMA= como me sinto a respeito de mim mesmo, e me defino

Meu EU SOCIAL= quem eu pretendo ser em público

Meus PAPÉIS DE IDENTIDADE =o papel/ pessoas com as quais me identifico.
   
Quando tiramos nossas máscaras, quem somos? Meu Eu público é igual ao meu Eu privado?
Identificar nosso ser real é o primeiro passo, em nossa jornada de  autoconhecimento. Conforme ficamos mais autoconscientes,  iremos conseguindo  nos definir de uma  forma que não limite nosso crescimento, e nos forneça condições  ilimitadas para crescer, amadurecer, e nos tornar seres humanos mais valiosos;  precisamos conseguir estar a vontade em nossa  pele. Podemos partir de uma destas equações:

1. O que fazemos e  como agimos = quem somos

2. Quem somos=  como agimos, e o que fazemos

 Quando partimos de uma definição pelos papéis que desempenhamos (equação 1), nos limitamos. Temos que partir de quem somos (equação 2), buscando identificar nosso  EU interior,  que irá determinar nossas ações e papéis.


Quem eu sou, realmente, em meu âmago, o que quero da vida, quais são os princípios que vão reger minhas ações, qual será meu papel?

 Virgínia Satir,  definiu 4 categorias responsáveis pelos conflitos familiares, e uma que pode ser utilizada para resolver os conflitos, e trazer união.

1.RECLAMADORES. Não  aceitam  responsabilidade por seus atos e preferem culpar os demais. Escondem sua solidão atrás de uma máscara dura. Iniciam os conflitos.

2.APAZIGUADORES.  Estão sempre querendo agradar, não são assertivos, nunca discordam, e buscam eterna aprovação. Evitam conflitos, e se preocupam como os outros os percebem.

3.COMPUTADORES. Aparentam calma e contenção, externamente,  mas são internamente emocionalmente carregados. Variam de extremos altos e baixos

4.DISTRAIDORES. Buscam compensação e aprovação externa para seus buracos internos. Podem ser esporádicos, aditivos, e muito destrutivos.

5. NIVELADORES. Tem equilíbrio emocional e se relacionam com todas as pessoas. Solucionam problemas com facilidade,  com poucas ameaças à sua auto estima.

 Conhecer a si mesmo, e a verdade é conhecer a VIDA. Se não priorizarmos a vida estaremos buscando a morte. A vida é sobre tomar decisões, e é significativa ao passo que você a vive. Ela vem através do crescimento e morte.
Crescer é conhecer a vida, a alegria e a paz.

Philip K Dick, The man in The High Castle
 " It´s a weird time to be alive. We can travel where we want, even to other planets. And for what? To sit day after day declining in morale and hope."

 Para que não nos tornemos seres desesperançados e sem moral é necessário autoconhecimento, auto-gerenciamento e reprogramação de nossos pensamentos e ideias limitantes.


Texto traduzido e adaptado do Curso  "NLP Master Practitioner Certificate ( Advanced to Specialist)" 
Kain Ramsey

sábado, 7 de agosto de 2021

Nossas âncoras e mecanismos de defesa


                     
 
Tudo que vivemos está ancorado, ou é um suporte para algo  mais. Precisamos, na vida, ter um lugar, uma pessoa, algo que nos dê a sensação de proteção, apoio, sustentação.
 Em PNL, nossos suportes/ âncoras são técnicas para mudar/frear nossos mecanismos de defesa, e criar elementos de  suporte para lidar melhor com as situações.  
Âncoras são as amarras que nos seguram, nos prendem. Nossas visões do mundo e nossas crenças  estão relacionadas, sustentadas pelo que pensamos serem evidencias de experiências passadas.
 Como elas se desenvolvem? Quanto mais intensa for a experiência, seu tempo de duração, singularidade, e se a mesma se replicou em algum momento, mais ancorada será. Criamos bases de sustentação para as mesmas ou nos defendemos com medidas protetivas, que nos permitem gerenciar melhor nossas emoções negativas. A curto prazo nossas âncoras ou mecanismos de defesa podem ser adaptativos; a longo prazo seus efeitos  podem ser opostos e danosos.


                 

 O uso rotineiro de defesas pode reduzir nossa efetividade em lidar com os problemas e desafios, que enfrentamos em nossas vidas. Por isto é fundamental, termos consciência de nossas tendências comportamentais, e de nossos mecanismos de defesa para podermos identificar também, os mesmos, nos demais. 
 Nossos mecanismos são desenvolvidos  para lidar com nossas dificuldades e problemas,  ou para nos proteger de sentimentos de culpa, inadequação ou quando nos sentimos atacados. Há uma série de mecanismos de defesa, que não estão sob nosso controle consciente, e não são voluntários por natureza. Enquanto é improvável que consigamos nos livrar deles, podemos trazê-los sob controle na medida que nos desenvolvemos em caráter, e aumentamos nossa consciência e auto  gerenciamento. 

 De acordo com Sigmund Freud, os mecanismos de defesa são os seguintes:


1. NEGAÇÃO-  Nossa recusa em aceitar os fatos Quando uma situação fica difícil demais para nós,  podemos nos recusar a reconhecer sua existência. Negamos a realidade dos acontecimentos, tentando nos proteger da necessidade de assumir responsabilidade pela situação e suas consequências. Inventamos estórias para justificar nossas respostas e comportamentos. Esta estratégia de evitamento pode aliviar a dor a curto prazo, mas terá consequências complicadas e ramificações a longo prazo. Não podemos desconsiderar a realidade e ter bons resultados.

 Identifica situações em sua vida quando agiu em negação? Identifica agora, em nosso país, isto ocorrendo?

2. RAIVA- 

A raiva é simplesmente o ato de redirecionamento de um sentimento de fúria, consigo mesmo, projetado no outro. É uma tática de defesa para desviar a atenção, energia e pensamentos de si mesmo para os demais. Mesmo quando você está bravo com alguém por fazer algo errado, sua projeção da raiva é uma distração de seus pensamentos internos e enterrados.  Há sempre uma emoção escondida, alimentando sua resposta emocional. Exemplo. Seu parceiro esquece de seu aniversário, e ao invés de sentar com sua tristeza, você grita com ele.

Lembra de quando ficou bravo(a) por algo que tinha uma emoção alternativa motivando o fato?

3. REPRESSÃO- Há uma linha tênue entre negação e repressão. Enquanto a negação envolve uma recusa permanente em aceitar determinada realidade, a repressão envolve nosso esquecimento da experiência ou da parte que exercemos. Nossa mente, inconscientemente, decide enterrar a memória, evitando pensamentos dolorosos. Este é geralmente, o caso de abusos ou eventos traumáticos, que ocorreram em nossos anos de desenvolvimento. Enquanto a repressão, assim como a negação podem servir propósitos imediatos, especialmente para aqueles que testemunharam eventos dolorosos, a não aceitação/ou enfrentamento pode trazer consequências adversas.

Identifica situações quando utilizou a repressão?

4. DESLOCAMENTO- Você já teve um dia difícil no trabalho, e descontou sua frustração em sua família e amigos? Ou discutiu com sue parceiro (a) e depois entrou no carro e se irritou com os outros  motoristas, na rua? Ao transferirmos/ deslocarmos nossas emoções da pessoa alvo para outros que não têm nada a ver com a ofensa original, evitamos confrontar a origem de nossos dissabores e mudamos o foco para uma pessoa e/ou situação que é menos intimidante para nós. Enquanto a transferência pode nos proteger de perder um emprego, queimar uma ponte ou fazer algo com dano irreparável, não nos ajuda a gerenciar nossas emoções negativas, e acabamos por ferir pessoas que nada têm a ver com o problema em questão.

Pode identificar situações em sua vida quando você deslocou seus sentimentos para alguém ou algo?

5. TRANSFERÊNCIA-  Há uma pequena diferença entre deslocamento e transferência. Transferência é o movimento  de sentimentos passados, atitudes e conflitos para relacionamentos presentes, circunstâncias e situações.  Uma pessoa transfere atitudes, percepções ou suposições (generalizações) de uma situação passada ou de um relacionamento para uma situação, ou pessoas, no presente. Conforme as teorias psicoanalíticas (Freud)a transferência envolve experiências infantis nos relacionamentos com os pais ou outros modelos.

Consegue identificar momentos onde você utilizou de transferência em sua vida pessoal ou profissional?

6. REAÇÃO- 

Com a reação transcendemos a negação, e agimos de forma oposta. A reação é marcada por uma demonstração carregada de emoção, exagerada, compulsiva e inflexível. A formação de comportamentos reativos não varia devido à mudança  na emoção, como acontece com comportamentos naturais. Por exemplo, um pai  que se sente culpado por se ressentir do filho pode tentar compensar demonstrando amor, em todas as circunstâncias. Estes comportamentos baseados em falsas emoções são facilmente identificáveis. Os psicólogos de Psicologia Moderna Aplicada, geralmente, observam a formação de reação em clientes que afirmam acreditar em algo, e ficam bravos se qualquer coisa, ou alguém possa sugerir,  algo a outros,
 que se oponha, ou contradiga suas crenças.

Identifica ocasiões em sua vida nas quais agiu de forma exagerada em uma determinada situação

7- REGRESSÃO- 


É uma forma infantil de recolhimento, voltando a um estágio  de desenvolvimento, onde a pessoa se sente mais segura,  e os desafios foram removidos. Na visão freudiana, as partes estressantes do desenvolvimento podem ser usadas para explicar  uma gama de comportamentos regressivos. A regressão conduz as pessoas a um estágio inicial de maturidade, para se protegerem da necessidade de confrontar uma situação problemática. Imagina, por exemplo, uma discussão com seu parceiro, e ao invés de utilizar habilidades maduras de comunicação você sai, bate a porta e fica distante.  A regressão é uma resposta defensiva infantil, e geralmente faz os problemas piorarem.

Identifica momentos  em que você  voltou a um estágio anterior de desenvolvimento?

8-RACIONALIZAÇÃO- Geralmente ocorre quando tentamos explicar nossas atitudes, e comportamentos inúteis e destrutivos, de forma lógica. De acordo com Freud é um esforço inconsciente de evitar olhar as razões que estão por trás de nossas atitudes. Racionalizar um acontecimento, situação ou uma relação fracassada pode ajudar alguns indivíduos a livrar a cara, manter o auto respeito ou evitar a culpa de algo que fizeram de forma descuidada, ou desconsiderada.
Em muitos casos, a racionalização não é danosa, mas um ato de contínua auto-decepção, quando a pessoa  a usa como desculpa para seu comportamento egoísta e destrutivo.

Você se pega racionalizando com frequência? Em que situações?

9. SUBLIMAÇÃO- Ocorre quando você transforma suas emoções, conflitos, necessidades e quereres, não realizados, em saídas produtivas. A sublimação é similar ao deslocamento, mas acontece quando conseguimos gerenciar o deslocamento de nossos sentimentos de uma forma construtiva, ao invés de destrutiva. Pode ser, por exemplo, através  de uma forma de arte: escrita, música, interpretação. Quando utilizado para lidar com uma situação que não há nada possível de se fazer, é uma forma de defesa; entretanto, se utilizamos para evitar lidar com uma situação se transforma em um mecanismo infantil que, geralmente, acaba por deixar o problema escalar além do inicial.

Identifica momentos que você regressou a um estágio inicial em que você agiu de forma imatura?

10. DISSOCIAÇÃO-  Quando uma pessoa sai de sua perspectiva e vive a partir do ponto de vista de outra para se distanciar da realidade, de uma memória, ou acontecimento doloroso. Aqueles que dissociam perdem o tempo ou seu papel na história. Pessoas, com histórias de abuso infantil, geralmente, sucumbem a alguma forma de dissociação acreditando, em sua visão da realidade, ao invés da pura realidade. Geralmente tem uma visão desconectada deles mesmos e da parte que desempenham no mundo.

 Identifica situações onde ocorreu algum tio de dissociação?

11.PROJEÇÃO-  Geralmente projetamos nossos sentimentos, fracassos e impulsos nos demais. Fazemos isto para evitar aquela verdade específica sobre nós mesmos, que nos causa dor e sofrimento. Apesar de, em algumas situações, poder nos servir de forma positiva, quando projetamos sentimentos de rejeição, baixa confiança ou medo, nos demais, podemos nos impactar  negativamente, nos estressando e evitando que lidemos com a raiz de nossas emoções.
Imagina uma situação em que você se sente como um peixe fora d’água, inconfortável, e pensa que os outros estão te encarando de forma julgadora, apesar de nada dizerem,  de forma objetiva. Sua voz de insegurança está tão alta que você projeta suas ansiedades gritando com eles: "Que estão olhando?"

Identifica situações em que projetou suas inseguranças em outra pessoa?


Texto traduzido e adaptado do Curso  "NLP Master Practitioner Certificate ( Advanced to Specialist)" 
Kain Ramsey

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Equilíbrio e Tomada de Decisões




O que buscamos? Como atingir uma vida equilibrada, em um mundo que está se movendo, cada vez mais rápido? 
Como parar o ciclo de "stress", fadiga, e frustração, e trazer  equilíbrio? 
É possível ou somente uma quimera?

Alguém disse:

" Você está sempre a um passo de mudar tudo em sua vida. Depende de sua decisão."

Só experimentamos liberdade, quando exercitamos nossa capacidade de escolha, e isto é tão  difícil, na maioria das vezes.  Sempre perdemos  algo, e decidir do que vamos abdicar é  a grande questão. Nossas decisões definem nossa vida.

Tomamos  decisões  de 3 formas distintas.
 Guiados por nossa cabeça, por nosso coração, ou instinto. 
(Vimos isto em TCC)         
Você é mais guiado pela cabeça, coração ou instinto? 


 Geralmente as decisões que são muito pensadas não são as que respondem aos nossos anseios mais profundos.  "Mindfulness", ajuda a focar no agora, e no que, realmente, importa. 
 Temos que distinguir felicidade de realizações.  Felicidade é de curta duração; realização, nos torna plenos. Somos realizados quando atingimos nossos objetivos.


 Nada na vida é tão caótico como parece, e nada é tão importante que mereça envenenar nossos dias.
Já houve momentos em que me exauri mental e fisicamente, trabalhando horas, sem fim, querendo alcançar metas e galgar novas posições. Entretanto, hoje, sei haver, sempre, algo que podemos fazer diferente. 
Todos temos momentos em que  reagimos de forma emocional, inadequada, às provocações externas, devido à frustração, raiva, etc., e decidimos/ agimos de forma equivocada.
É somente quando aprendemos a nos gerenciar melhor, ter auto domínio, vamos atingir  resultados  satisfatórios.
Só uma pessoa que consegue se auto gerenciar pode governar uma família, uma empresa, uma nação. Temos que atingir equilíbrio, dosar família, trabalho, diversão.

Howard Schultz, empresário e escritor americano, responsável pelo sucesso da Stardbucks, diz:

"Cresça com disciplina. Não se acomode a uma situação. Encontre novas formas de olhar para a vida. Nunca espere um prêmio. Suje as mãos. Escute com empatia e comunique com transparência. Conte sua história e não deixe que os outros lhe definam. Use experiências autênticas, como inspiração. Firme-se em seus valores, eles são sua base. Faça as escolhas difíceis. Seja decidido nas crises. Encontre a verdade nos desafios, e lições  nos erros. Seja responsável pelo que você vê, escuta, e faz. Acredite em você. Equilibre intuição com rigor. Inove na essência."

As decisões de maturidade e caráter envolvem:

Assumir responsabilidade, e não delegar responsabilidade;
Decidir, e não  ficar em dúvida;
Ser motivado pelo progresso, e não pela necessidade de segurança;
Ser guiado pela verdade, e não  por sentimentos;
Buscar desafios/crescimento, e não prazeres momentâneos; 
Viver com fé, e não  com medo;
Buscar entender, e não consertar com soluções rápidas.



Os pressupostos de PNL são:

1. O mapa não é o território, ou seja, nem sempre temos a dimensão exata dos acontecimentos, problemas ou situações. Temos somente uma visão limitada de  determinada questão, a nossa perspectiva, sendo sempre restrita ao nosso conhecimento, e visão;
2. O passado não determina o futuro. Podemos, sempre, mudar nossa rota. Tudo depende de nós;
3. Ninguém é quebrado, e precisa de conserto. Todos somos seres falhos e imperfeitos, mas inteiros em nossa identidade pessoal;
4. Tudo é cambiável. Nada é estático e permanente, e muda o tempo inteiro, assim como nós mesmos;
5. Empoderamento vem com responsabilidade. Somente assumindo as consequências de nossos atos, e respondendo por eles, podemos ser mais fortes e capazes;
6. Não existe fracasso. Existem experiências e atos falhos, mas estes, sempre nos ensinam algo,  se usarmos a experiência  adquirida para investir melhor nosso tempo, e recursos.

Nossas limitações são, sempre, nossa percepção  da realidade; podemos mudar e agir em nossas percepções para atingir melhores resultados. 
Precisamos ter uma visão do que queremos atingir, definindo nossos objetivos, e  preferencialmente, por escrito, e também  como pretendemos atingir os mesmos.  Sempre que decidimos,  fazemos escolhas e temos que definir o que queremos obter, e do que vamos prescindir. 

Um dos recursos da PNL é  estabelecer uma ponte para o futuro, imaginando possíveis cenários e desfechos de uma determinada  escolha, colocando  na balança  os prós  e contras, e pré visualizando o que irá  mudar em consequência  de nossa escolha, e como os resultados   serão sentidos.

Para refletir:



Texto traduzido e adaptado do Curso  "NLP Master Practitioner Certificate ( Advanced to Specialist)" 
Kain Ramsey