sábado, 14 de agosto de 2021

Reprogramando!



Podemos mudar nossa programação mental através de PNL em todas as áreas de nossa vida. Há alguns passos  que  representam um modelo para reavaliar experiências e quebrar nossos padrões desastrosos de pensamentos/hábitos, substituindo-os por novos. A dificuldade é que, geralmente, focamos somente em nossos sentimentos a respeito da situação.  É necessário clareza para definir o problema, e o desenvolvimento de novos processos, e hábitos para lidar com eles. 

Abaixo um ciclo de mudança, definido por Robert Dilts:

1. Qual é o problema?  O que ocorreu?
2. Qual é a tendência, padrão comportamental?
3. Que papel você desempenha? Qual sua responsabilidade?
4. Que fatores estão fora de seu controle?
5. Qual é a antiga ideologia?
6. Quais as opções possíveis? Há oportunidades?
7. Aceitar a verdade/ realidade, e criar  passos novos
8. Nova ideologia influenciadora

 Precisamos estar abertos à dúvida para a podermos questionar. Quando nossas crenças limitantes bloqueiam nosso progresso, há que distinguir regras e oportunidades para escolhas. Deixando de ser reativos para nos tornar pró-ativos.

Uma metáfora de aplicação de NLP:  
 "Coma o peixe você mesmo; dê peixes para outros; ensine as pessoas a pescar; comece um movimento de pesca." 





Ou seja, temos que ter a experiência, entender, ensinar e divulgar.

 Nosso objetivo primordial deve ser o de entendimento. Somente quando experimentamos algo conseguimos entender, e ser empáticos.  Precisamos partir do pressuposto que minha prática é tão importante quanto a do outro. A comunicação tem que ser com honestidade e autenticidade. Nenhum de nós tem super  poderes ou telepatia. Não temos direito a nada, em nossa interação. Se ficar desrespeitosa vai, automaticamente, ser encerrada. A confiança entre nós precisa ser protegida.  É prioritária. Vou te mostrar como quero ser tratada(o).
Preciso desenvolver minha auto consciência.
 
Como me defino? Geralmente nos definimos de diferentes formas. Por nosso gênero, profissão, habilidades, mas estas definições são acuradas? Realmente dizem quem eu sou, de fato?  

Quando nos definimos, limitamos nossa capacidade de ser. Nossas identidades nem sempre representam quem somos, mas quem gostaríamos de ser. 

 Quem sou EU?

Temos nosso SER REAL = quem eu sou, realmente  
 
Nosso SER SOCIAL IDEAL = como eu gostaria de ser visto pelos outros

Minha  AUTO ESTIMA= como me sinto a respeito de mim mesmo, e me defino

Meu EU SOCIAL= quem eu pretendo ser em público

Meus PAPÉIS DE IDENTIDADE =o papel/ pessoas com as quais me identifico.
   
Quando tiramos nossas máscaras, quem somos? Meu Eu público é igual ao meu Eu privado?
Identificar nosso ser real é o primeiro passo, em nossa jornada de  autoconhecimento. Conforme ficamos mais autoconscientes,  iremos conseguindo  nos definir de uma  forma que não limite nosso crescimento, e nos forneça condições  ilimitadas para crescer, amadurecer, e nos tornar seres humanos mais valiosos;  precisamos conseguir estar a vontade em nossa  pele. Podemos partir de uma destas equações:

1. O que fazemos e  como agimos = quem somos

2. Quem somos=  como agimos, e o que fazemos

 Quando partimos de uma definição pelos papéis que desempenhamos (equação 1), nos limitamos. Temos que partir de quem somos (equação 2), buscando identificar nosso  EU interior,  que irá determinar nossas ações e papéis.


Quem eu sou, realmente, em meu âmago, o que quero da vida, quais são os princípios que vão reger minhas ações, qual será meu papel?

 Virgínia Satir,  definiu 4 categorias responsáveis pelos conflitos familiares, e uma que pode ser utilizada para resolver os conflitos, e trazer união.

1.RECLAMADORES. Não  aceitam  responsabilidade por seus atos e preferem culpar os demais. Escondem sua solidão atrás de uma máscara dura. Iniciam os conflitos.

2.APAZIGUADORES.  Estão sempre querendo agradar, não são assertivos, nunca discordam, e buscam eterna aprovação. Evitam conflitos, e se preocupam como os outros os percebem.

3.COMPUTADORES. Aparentam calma e contenção, externamente,  mas são internamente emocionalmente carregados. Variam de extremos altos e baixos

4.DISTRAIDORES. Buscam compensação e aprovação externa para seus buracos internos. Podem ser esporádicos, aditivos, e muito destrutivos.

5. NIVELADORES. Tem equilíbrio emocional e se relacionam com todas as pessoas. Solucionam problemas com facilidade,  com poucas ameaças à sua auto estima.

 Conhecer a si mesmo, e a verdade é conhecer a VIDA. Se não priorizarmos a vida estaremos buscando a morte. A vida é sobre tomar decisões, e é significativa ao passo que você a vive. Ela vem através do crescimento e morte.
Crescer é conhecer a vida, a alegria e a paz.

Philip K Dick, The man in The High Castle
 " It´s a weird time to be alive. We can travel where we want, even to other planets. And for what? To sit day after day declining in morale and hope."

 Para que não nos tornemos seres desesperançados e sem moral é necessário autoconhecimento, auto-gerenciamento e reprogramação de nossos pensamentos e ideias limitantes.


Texto traduzido e adaptado do Curso  "NLP Master Practitioner Certificate ( Advanced to Specialist)" 
Kain Ramsey

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