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domingo, 27 de abril de 2025

Refletindo...



Vida que segue, vida que muda e nos leva a refletir sobre o que vivemos, conquistamos, perdemos, sofremos e aprendemos.
 Houve um pouco de tudo: momentos, conquistas e encontros lindos e surpreendentes, cuja lembrança aquece meus dias; momentos neutros e rotineiros; e ainda aqueles que rasgaram minha alma e levaram consigo pedaços de mim.

Quem sou eu hoje? Uma mistura de tudo o que já fui um dia, desconstruída de muito do que já pensei e acreditei, e reconstruída por outros sentires e pensares.
Melhor? Em muitos sentidos, sim: mais espiritualizada, mais destituída de preconceitos e verdades absolutas; mas também menos crédula, menos romântica, mais pé no chão e cética quanto a amores e amizades totalmente desinteressados e altruístas.

Lamentavelmente, ao longo da vida, fui constatando que há sempre um interesse ligando ou desligando relações — sejam elas de trabalho, amizade ou familiares — e que nós, seres humanos, pensamos, sempre, primeiro em nós mesmos: nossos interesses e prazeres. O outro é, muitas vezes, apenas o outro, que iremos contemplar ou não, dependendo da nossa conveniência.
Cínico? Sim, bastante. Triste? Também. Mas real, numa sociedade individualista, egoísta e regida por valores materialistas. E o que fazer?

Seguir tentando dar e ser o melhor de mim a cada dia — falhando, aprendendo e vivendo —, na consciência de que a vida é feita de impermanência, de perdas e de encontros passageiros. No fim, talvez a grande sabedoria esteja em aceitar que somos apenas viajantes temporários neste mundo, buscando sentido em meio à beleza e à fragilidade de existir.



Cida Guimarâes 

27/05/25

terça-feira, 14 de maio de 2024

Corrente de Amor!



 Que sensação estranha nos sentirmos culpados por não estamos participando, ativamente, de algo trágico, desesperador! 

Sim, quando a tragédia de um desastre ambiental, de proporções inimagináveis, atinge tua cidade, teu estado, deixando ambos devastados, milhares de pessoas, desabrigadas, mais de uma centena de mortos, quase meio milhão de cidades atingidas e parcialmente destruídas, centenas perdidas, você se sente culpado por ser um privilegiado, por não ter sido atingido. 

Parece que estamos vivenciando dores em cadeia, sofrimentos  que se sucedem, não dando lugar à leveza, à felicidade, ao riso, ao prazer. Não sei se sou eu, que, desde 2020, venho vivenciando só dores, doenças e catástrofes, tendo minha sensibilidade  aflorada, ou se o mundo, realmente, está de cabeça para baixo e  tudo vem acontecendo, em uma sucessão mundial de horrores. São tragédias ambientais, guerras, conflitos.  A vida está difícil, os relacionamentos tensos.
O individualismo, a falta de empatia são males, desta época,  em que tudo é muito rápido, há pouca interação real, muita busca do prazer e satisfação instantâneos.

 Então toda esta tragédia trouxe a reboque um lindo sentimento de solidariedade, de amor, de empatia por esta parte do país,  que está sofrendo tanto. O Brasil vem, se mobilizando em  campanhas de doação para ajudar as milhares de pessoas que, hoje, se encontram em abrigos, sem saber para onde irão, e como conseguirão reconstruir suas vidas. Lindo ver este amor!

Nós, gaúchos, somos um povo aguerrido, batalhador, e vamos conseguir ir em frente e reconstruir nosso rincão. Não vai ser fácil, mas, com certeza, chegaremos lá.


Cida  Guimarães 
15/05/2024


sábado, 27 de abril de 2024

E Agora ?





Divagações! Não me encontro. Só vejo restos, sombras do que fiz, do que fui, do que pensei, e acreditei.

Hoje, sou outra, e não sou; me gosto e me estranho, talvez, não saiba bem ainda quem sou. O que quero, ainda, para mim?  Está confuso, difícil de entender porquê está tudo mudando, muito rápido.

 Gosto desta nova mulher, mas receio suas escolhas. Me enredo em tantas histórias, que me envolvem, comovem.  Que incrível são os universos individuais. os sonhos, as quimeras, os devaneios!

Minha vida, meus sonhos, meus anseios também estão  em processo, nublados, se avolumando. Vou levando, buscando me achar. Há que persistir, não  desistir até  o sol sair. Já está despontando!



Cida Guimarães
10/04/24


terça-feira, 4 de outubro de 2022

Celebrar? Não. Homenagear? Sim, com certeza.



Hoje, 04/10,  dia de nosso aniversário  de casamento.  Não há como não  lembrar e prestar  minha homenagem ao que vivemos e compartilhamos em nossos 28 anos de parceria.
Selamos, neste dia, no ano de  2007, uma  união  de, então, 13 anos.
 Nos conhecemos, e iniciamos nosso relacionamento em 13/08/94. Foram 28 anos de uma história  linda, de lutas, sonhos, dificuldades e conquistas.  Realizamos muitas coisas,  assim como superamos outras tantas.
É  lindo recordar! 
Algumas destas fotos mostram  flashes de momentos inesquecíveis. Tudo passa, se extingue , mas a fotografia  fica.

 
Emery Village foi um sonho realizado, em conjunto, impossível  sem meu amor, que idealizou, plantou, regou,  criou, consertou, pintou, cuidou, e amou cada um de seus cantinhos. 
Até mesmo o nome de minha mãe, Emery, foi sugestão  dele. Seu toque está  presente em tudo.
 Obrigada, meu amor, pelos anos que compartilhamos, pelo carinho, cuidado e amor.

 Saudades eternas!

Cida Guimarães
04/10/2022

"Nunca sabrás que tu alma viaja dulcemente refugiada en el fondo de mi corazón y que nada, ni el tiempo, ni la edad, ni otros amores, impedirá que hayas existido.
Los caminos que seguiste, hoy me señalan el mío, aunque jamás sabrás que te llevo conmigo, como una lámpara de oro para alumbrarme el camino, ni que tu voz aún traspasa mi alma. 
Suave antorcha tus rayos, dulce hoguera tu espíritu. Aún vives un poco porque yo te sobrevivo".

- Marguerite Yourcenar✒📚