segunda-feira, 13 de julho de 2020

Sabemos Viver?

 Sigo a Monja Coen, e esta semana, em sua palestra "Aprenda a Viver o Agora" ela fez uma interrogação curiosa: 
"Você já percebeu que não conseguimos nos livrar de nós mesmos?
 Fiquei pensando muito sobre esta pergunta, sobre como é difícil nos aturarmos; nossos problemas, nossas inseguranças, nossas atitudes. É difícil conviver com nosso eu,  de quem não conseguimos nos livrar.  Como humanos, que somos, temos inúmeras falhas, como o nome diz,  somos humanos, e, portanto mortais, falíveis. Para vivermos bem, temos que aprender a nos conhecer melhor,  aceitar, reconhecer nossas falhas, e buscar o aprimoramento contínuo, mas precisamos  nos amar, pois, temos que viver conosco mesmo. E só nos amando, vamos buscar melhorar o nosso ser.
 Por que, então, se nos sabemos falhos, é tão difícil, por vezes, aceitar as falhas e problemas dos que nos cercam? Por que julgamos, e apontamos o dedo, como se fossemos perfeitos? Talvez porquê saibamos, que,  muitas vezes, vemos nos outros, o que não queremos aceitar em nós, ou, talvez, porque carecemos de empatia, de compaixão e, sem entender  a razão, a história de vida,  e a visão do outro, nos achamos no direito de emitir julgamentos e /ou opinar sobre a vida do outro.

VIDA
A monja também falou de nossa atenção plena ao que estamos vivendo, e disse algo intrigante, que "o futuro está no presente". Fiquei pensando nesta frase e  sim, eu estou, hoje, no presente, criando meu futuro, portanto, ele depende do meu hoje. 
 Acredito que esquecemos desta verdade, e não plantamos legal, e depois queremos colher.  Temos que sair do automático, e ter atenção plena. Como? Separando alguns minutos por dia para meditar, focando no que queremos atingir, priorizando nossos objetivos, e tendo planejamento. Planejamos nossas tarefas de trabalho, como não planejar nossa vida?
 Veja posts, anteriores, relacionados a " Escolhas de Vida" e " Objetivos".



MORTE!
Mais lindo de sua palestra, entretanto, foi sua menção à  morte, que é parte da vida, e que aqueles que amamos, permanecem vivos em nós, e os lembramos em pequenas e grandes coisas. Sempre pensei assim, e o exemplo que ela deu, de sua mãe, que  sempre a acompanha, em diversas  situações; lembrando o que  sua mãe diria, também ocorre comigo. Lembro  muito o que meu pai, ou minha mãe, diriam em determinadas situações. Estão vivos em mim.
 Entretanto, para muitos,  a morte é encarada de forma trágica; é sinônimo de muita tristeza, desolação e desespero.  Até mesmo quando o ser que vem a falecer estava enfrentando muita dor,  uma doença degenerativa e penosa, os familiares  têm dificuldade em aceitar que a morte foi uma benção, uma libertação, e se lamentam ao invés de brindar à vida que a pessoa teve, o que ela construiu, o que ela deixou de legado e ensinamentos, as lembranças; se desesperam pela perda. Egoístas até na morte?

Vida e morte inseparáveis. Há que aproveitar e viver nosso hoje, com atenção plena e quem sabe deixar um legado de amor, fé e fortaleza.







 

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