Tantas incertezas, inseguranças e ansiedades se misturam, se retroalimentam e me viram do avesso. Sigo, no entanto, em meio a mil decisões, num caos ao redor que me faz questionar: por que temos essa necessidade de beleza, conforto, ordem e organização, se é justamente no caos que nos despimos e enxergamos nossas carências, nossas verdades, nossos medos e anseios?
Sim, aquela máxima de que é preciso chegar ao fundo do poço para então subir e ver a luz tem seu fundamento.
Hoje, após muitas lutas, perdas, dores e difícil aprendizado, estou prestes a iniciar uma nova fase — um novo ciclo — e, certamente, o último. Isso não me causa temor, mas me faz olhar para minhas próximas escolhas com um misto de apreensão e excitação. Já não tenho tempo para errar ou experimentar. Esta é a etapa final, e nela quero viver com plenitude tudo o que habita e agita meu ser.
Sinto que minha missão é compartilhar meus aprendizados, meus sentimentos, e ajudar, dessa forma, outros a lidarem com seus "monstrinhos" interiores.
Ainda tenho muitas histórias a contar...
Porque enquanto houver vida, haverá caos — e no caos, sempre uma nova chance de se encontrar.
Cida Guimarães
16/05/25
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