Decisões. Indecisões. Tanto a pensar, meditar e, finalmente, escolher...
Quando estamos dentro de um turbilhão de emoções e precisamos manter a tranquilidade para decidir de forma racional e equilibrada — sem permitir que o emocional tome a frente e nos conduza —, sentimos como se estivéssemos atolados. Somos razão e emoção, mas quando essas duas forças se enfrentam, o conflito interno dificulta qualquer isenção, tornando difícil fazer escolhas conscientes.
Escolher, na verdade, é sempre um desafio. Não há como obter somente ganhos — toda escolha traz perdas inevitáveis. E perder é algo que evitamos a qualquer custo, especialmente quando se trata daquilo a que nos acostumamos, do que parece já fazer parte de quem somos. Criamos laços de pertencimento.
Eu, meu Deus, tenho vivido muitas perdas. Sei que tudo o que é material é transitório, finito. Mas, numa tentativa quase insana de compensar, me vejo oscilando entre o impulso de largar e o desejo de reter; entre ir ou ficar; entre acreditar ou duvidar...
A vida exige atitude, ação. E então, após meus duelos interiores, escolho, ajo — e procuro não mais pensar se foi ou não a melhor decisão. Existe uma decisão realmente “melhor"? Tudo depende do nosso lugar no mundo, das nossas prioridades e vivências. É preciso seguir, confiar, e — uma vez feita a escolha — não olhar para trás.
Vida que segue.
Lá na frente, sempre haverá a chance de escolher de novo — de modo diferente, se for preciso.
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