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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Qual a Origem do Sofrimento?

Conforme os ensinamentos budistas, a vida é feita de sofrimento, e só conseguimos lidar, e escapar deste, através do domínio de nossa mente. Temos que desenvolver, ou seja, atenção plena, sabendo focar,  reconhecer nossos sentimentos, dor, e dirigir nossa atenção ao que realmente importa. 

"Mindfulness" tem sua base nestes ensinamentos.
O objetivo é desenvolver  a consciência do fato, não da ficção, nos trazer para a realidade, de forma que possamos reconhecer e identificar nossos sentimentos, e  assumir o controle de nossas condutas.

Buda criou o Dhammapada, livro escrito por ele em 423, com seus ensinamentos. O livro foi considerado a expressão mais sucinta do Caminho do Dharma, que é a Lei, o Caminho da Justiça.

De acordo com  Buda,   há 4 verdades nobres, que englobam a essência de seus ensinamentos:

1.  DUKKAH 

 Sofrimento. Conforme Buda toda existência é de sofrimento. Desde o nascimento, e a origem/causa, são nossos anseios/expectativas. Estamos sempre insatisfeitos. Nossa vida é uma luta constante, e não encontramos felicidade duradora, satisfação, em nada que experimentamos. Tudo é sempre transitório, e logo  criamos/temos outras necessidades. 

Este é o problema da existência. 

Os 3 vilões, conforme a primeira jornada de Buda, fora do palácio, são: a velhice, a doença, e a morte.

Para Buda  a vida não é ideal, e fica, sempre, aquém de nossas expectativas. 
O ser humano é sujeito a desejos, ânsias, mas mesmo quando consegue satisfazer seus desejos, a satisfação é temporária. Até mesmo quando não está sofrendo por causas externas (doenças, luto) não está completo, satisfeito. 
Esta é a verdade do sofrimento. Alguns podem considerar esta visão pessimista. Os budistas não a consideram pessimista ou otimista, mas sim, realista.  

Os ensinamentos de Buda não terminam com o sofrimento, mas nos ensinam o que podemos fazer a respeito, e como lidar com nossos anseios e expectativas.

2. TANHÃ (sânscrito) Sede, desejo de prazer.

A tendência do ser humano é de pôr a  culpa de suas dificuldades em causas externas, independentes de si mesmo. Buda diz que a raiz é a própria mente, especialmente  a tendência de se agarrar às coisas ou se desligar, se separar  delas. O apego, e a dificuldade em lidar com a mudança constante, se desligar, nos coloca em dificuldade de viver. 
Nesta 2.ª verdade, Buda afirma ter encontrado as causas do sofrimento humano.

 Há 3 raízes, deste sofrimento, que criam o Tanhã:

* Ganância e desejo: representado por um galo. 
                                         



*





 Ignorância ou ilusão: representado por um porco
                                            








* Ódio e Impulsos Destrutivos: representado por uma cobra

                                                            









O término de Dukkah ocorre com a cessação dos anseios, ilusões, ódios reprimidos. Somos a causa de nossas dificuldades, e também a solução. Não podemos mudar as coisas que nos acontecem, mas podemos mudar nossa resposta aos acontecimentos, circunstâncias, e situações, que enfrentamos. A forma de extinguir o desejo que causa o sofrimento é conseguirmos nos liberar de nosso apego.

A possibilidade de liberação, e cessação do sofrimento é a 3.ª verdade. 

3. POSSIBILIDADE DE LIBERAÇÃO

 Para cessar o apego,  e desenvolver uma mente refletiva, temos que  abandonar as ilusões, e identificar a natureza, origem de nosso sofrimento, nos livrando da ditadura do ego. 

Só conseguimos obter  a visão das causas de nosso sofrimento através da reflexão, não de crenças. Quando realmente contemplamos e refletimos, nos damos conta da possibilidade de nos desligarmos de nossos apegos, e cessar o sofrimento. Precisamos desenvolver uma mente aberta, receptiva aos ensinamentos. Crenças cegas não são aconselháveis ou esperadas de ninguém. Nosso estado mental  alerta é o caminho para sair do sofrimento. Não é a mente que tem ideias fixas, preconceitos, e pensa que sabe tudo, ou que aceita tudo que lhe dizem/ lê ou escuta que vai conseguir se libertar da tirania do ego, e sim a  que está aberta às 4 Verdades Nobres, e que reflete sobre o que descortina nelas.

Raramente conseguimos não sofrer porque é necessário estar desejoso de investigar, e ir além do  bruto, do óbvio. Temos que analisar nossas reações, estar dispostos a investigar nossos apegos, e o que eles representam Quando conseguimos uma meditação profunda, o subconsciente chega ao consciente, e conseguimos enxergar o que nos prende, quais são as amarras.

4. O CAMINHO ÓCTUPLO 

Apesar de Buda colocar a responsabilidade de mudança no indivíduo, ensinou um conjunto de princípios, também chamado de Caminho do Meio, ou Nobre para conseguirmos uma vida livre de Dukkah.


                 

Os 8 estágios não precisam ser seguidos, necessariamente, em ordem, pois todos dão suporte, e reforçam um ao outro, podendo ser agrupados em:

SABEDORIA:  correto entendimento e intenção

CONDUTA ÉTICA: fala, ação e vida corretas

MEDITAÇÃO: esforço, atenção e concentração corretas.

Estes estágios formam o Caminho da Iluminação, e são como uma jangada para cruzar um rio. Quando tivermos atingido a margem oposta, esta não é mais necessária, e pode ser deixada para trás.

‘MINDFULNESS’  é a ferramenta útil para atingir este objetivo. Abandonar o sofrimento, as carências, o apego, os anseios, focar no que realmente importa, no momento. 

Viver o hoje em sua plenitude. 


Para refletir:

Você consegue identificar a origem de seu sofrimento? 

Você se apega demais as coisas, lugares, situações?

Como você lida com as perdas naturais, mudanças em sua vida?



quinta-feira, 30 de julho de 2020

Formas de Experimentar a Vida !




O ser humano  experimenta  a vida, internamente, em  4 formas básicas.  Através do raciocínio, utilizando sua razão;  através  das emoções, com sentimentos de tristeza, alegria, etc; de seus anseios e princípios fundamentais; e dos objetivos que traça para sua vida. 
Óbvio que também experimenta, e, como, maravilhosamente, através de seus 5 sentidos, mas esta não é uma prerrogativa do ser humano, compartilha também com o reino animal.

1. RACIOCÍNIO:

 De forma analítica, lidando com as questões complexas, utilizamos nosso intelecto para avaliar nossas decisões, resolver problemas.  A razão é inquisitiva, e está sempre em busca de respostas. Esta é a parte que nos leva a dar um passo atrás e considerar: "O que eu devo fazer agora? " Qual o próximo passo?".
Esta é uma função crucial para uma mente saudável. Entretanto, há ocasiões que poderia ser mais útil aquietar a mente. Por exemplo, quando lidamos com as grandes questões da vida.  Para estas questões, não vamos encontrar respostas absolutas. Há inclusive uma certa paz e um sentimento de alívio em aceitar que não sabemos, e não temos como descobrir a verdade. Não vamos encontrar respostas para tudo. 
Geralmente, funciona bem, exceto quando nos vemos buscando respostas para tudo que nos acontece na vida. Isto limita a espontaneidade e criatividade. Quando usamos nossa mente analítica, não seguimos o fluxo da vida. Um fascinante estudo comprovou que quando os músicos de ‘jazz’ improvisam, há menos atividade na parte pré-frontal do córtex (parte racional da mente). O pensar demais, geralmente, estraga a obra, especialmente, se rejeitamos cada ideia que vem a mente. Geralmente aqueles que têm dificuldade em conversações é porque ficam ensaiando o que vão dizer, não se permitem ser naturais e autênticos.
 Também te leva a julgar a você mesmo, e aos outros de forma dura, por vezes, negativa. Consciente ou inconscientemente, formamos opiniões e rotulamos pessoas colocando-as em categorias. As vemos como "bons", "maus", "inteligentes"," burros"," atraentes"," malucos", etc. Mesmo quando categorizamos de forma positiva, isto pode ser negativo, pois estabelecemos comparações conosco, e  acabamos nos achando não suficientemente bons ou capazes.
Nossa mente analítica nos consome energia. Quanto mais focamos nestes pensamentos, menos energia temos para encarar o momento presente. Você quer justificar todas suas emoções, sentimentos. Quando você racionaliza demais, perde de aproveitar as sensações. Nunca vamos nos entender e aceitar da perspectiva analítica e limitada da mente.

2. PRINCÍPIOS/ ANSEIOS:



Nossos anseios mais profundos são a razão porquê fazemos as coisas na vida. São nossos valores enraizados, e têm um valor incomensurável em nosso bem-estar emocional. Somos  autênticos, quando agimos em conformidade com  nossos valores básicos, e adormecidos; sem rumo, quando os desconsideramos. Temos que ter consciência quais são os valores que nos direcionam, questionar, descobrir nossas motivações. É desafiador porque  há inúmeras coisas que valoramos, mas há  que identificar as fundamentais. Quais você gostaria de ser lembrado por?
O que  te define? O que é mais importante em sua vida?  Qual sua visão de vida? Você conhece os valores que te direcionam?

3.  EMOÇÕES:


Consciente ou inconscientemente, durante momentos de desafio, fazemos escolhas que determinam a qualidade de nossas vidas. Se formos capazes de fazer escolhas maduras, vamos crescer em confiança,e efetividade em nossos relacionamentos. Não crescemos quando tudo é fácil e tranquilo, e tudo corre bem. Crescemos quando temos que enfrentar  problemas, e lidar com  nossos medos, dores, ressentimentos. Nossa resposta não pode ser oriunda deles. Há que conseguir  enxergar, sem o véu destes sentimentos a toldar nossa visão.
Há pontos a considerar, quando enfrentamos desafios. Considere um momento recente de ‘‘stress’, leia abaixo, e constate qual foi sua reação.  Levou estes pontos em consideração?

a. Assumir  responsabilidade.

Se o problema foi oriundo de uma ação sua, procure identificar o que causou,  que lição você pode tirar da situação.  Constate as consequências, e veja o que melhor há para fazer.

b. Ter clareza do caminho a seguir.

O que você quer, que resultados deseja atingir? Procure clareza do que será necessário para chegar lá. A situação não vai mudar radicalmente. É um processo que vai demandar dedicação, persistência, e auto controle.

c. Responder com Integridade.

 Sem desculpas, ter consistência  para perseguir os objetivos. Temos que sacrificar pequenas satisfações, ou prazeres. Esteja inteiro na sua escolha. Saiba os desafios que terá que enfrentar e veja se está preparado. Defina estratégias para lidar com a situação. Esteja inteiro.

4. OBJETIVOS:



Quando vivemos guiados por metas, precisamos ter clareza na definição de nossos objetivos.  Esta definição vai depender da  confiança que temos em nosso valor,  do grau de nossa auto estima,  e de nossa capacidade de resolver problemas, nosso valor intrínseco. Quanto mais confiantes e maior for nossa consciência de nosso valor, mais  garra teremos para ir em busca de nossos objetivos.
Todos nós utilizamos estas formas de experimentar a vida, mas dependendo de nossa história pessoal, nossa personalidade, seremos mais racionais, emotivos,  focados ou não. O importante é  considerarmos onde somos mais fortes, e  que  aspecto precisamos trabalhar e  desenvolver.

"Uma maneira de encontrar significado na vida é experimentar algo, como a bondade, a verdade, e a beleza, experimentando a natureza e a cultura ou, ainda, experimentando outro ser humano em sua originalidade própria, amando-o." Viktor Frankl

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Como você lida com as distrações?

Quando pensamos em distração, logo visualizamos passeios, festas, brincadeiras, encontros; tudo que nos tire de nossa rotina, que nos faça esquecer os problemas do dia a dia. 
Atravessando esta pandemia, estamos, neste século, tendo, pela primeira vez, nossas distrações radicalmente reduzidas, nossos contatos sociais limitados, e para alguns, até mesmo banidos, ficando restritos a casa e ao contacto com os familiares, que dividem a moradia. Quase sem distrações!
 E aquelas distrações que te desviam a atenção, em meio a uma conversa, quando estudando ou trabalhando? Telefonemas, campainhas, buzinas, ou o turbilhão de pensamentos, em sua mente? Contas a pagar, medo do desemprego.  Questionamentos: Vou conseguir fazer o dinheiro render até o final do mês?

Há tanto, sempre, em nossa mente, em nosso ambiente de trabalho, de estudo, na família, que estamos, muitas vezes, realizando tarefas múltiplas, com pouca ou nenhuma concentração. 


   Você é muito distraído? Sua mente está sempre vagando, e é difícil a concentração?



 A distração é um inimigo atroz de Mindfulness, que é atenção plena, foco.
É difícil manter o foco, quando nossa mente está frenética. Temos que ser policiais de nossos pensamentos, vigiar nossa mente.  O ciclo, está sempre se renovando. 
Veja abaixo:


 Na realidade, Mindfulnes é uma ferramenta, como a meditação,(há vários tipos), Yoga,  Zazen, os mantras para  treinar, e aquietar a mente, desviando os pensamentos alheios ao nosso foco, e procurando voltar a atenção ao objetivo.  A mente vai insistir, pensamentos vão voltar, e temos que, como nuvens no céu, deixar que passem, sem reter, sem prestar atenção.

Aquilo no que focamos, acaba nos prendendo, e geralmente sugando nossa energia.  Precisamos de disciplina, esforço, e continuidade para conseguir treinar a mente a focar no que é preciso, no momento, poupando desgaste mental, ansiedade, e transtornos comportamentais.

Mindfulness nos ajuda a diferenciar fatos de ficção. Muitas vezes, algo só é real em nossa imaginação, está distorcido, mal interpretado.
 Precisamos focar nos fatos, na realidade das coisas, assumindo o  controle de nossas vidas, deixando de ser controlados pelos nossos pensamentos, pelas emoções.Precisamos estabelecer uma pausa, e é nesta pausa, que definimos nossos atos.

 Ao desenvolvermos nossa capacidade de ter atenção focada, vamos, gradativamente, assumindo mais controle de nossas ações. Conseguimos nos bloquear dos estímulos externos.
 De acordo com os ensinamentos budistas, há 7 fatores de "ENLIGHTENMENT"  iluminação, ou seja  consciência, e reconhecimento de nós mesmos, e dos demais:

1. Mindfulness: consciência de nosso eu interior, e da realidade adjacente, obtida através
da meditação. Capacidade de orientar toda nossa atenção a uma determinada pessoa,
 assunto, problema. É o oposto da ilusão. Precisamos estar totalmente no hoje, esquecendo o passado, e o futuro,
Não deixar o pensamento vagar; não se distrair.

                             

2. Investigação: observação do resultado, busca da identificação de nosso objetivo/ problema que queremos/ precisamos identificar. Precisamos investigar o Dharma (guia para atingir a verdade). O Buda disse: " Não acredite em nada que você tenha ouvido ou lido a não ser que vá ao encontro de seu senso  comum e observação". Não é praticarmos o Dharma porque  o Buda disse, mas para termos a experiência e entender, por nós mesmos. Temos que utilizar nossa mente, explorando as possibilidades.



3. Diligência: Necessidade de perseverança,  resistência, paciência, e busca de meios para atingir nosso objetivo. Esforço contínuo. Perseguir o caminho com determinação.


4. Contentamento:  Uma atitude de gratidão por nossas bençãos. Geralmente, o pensamento útil, positivo, vem carregado de contentamento. Nós não estamos praticando Mindfulness por obrigação, e sim porquê  traz  bem estar, alegria à nossas vidas. Olhar as conquistas. Valorizar o que temos.
                

5. Tranquilidade:  Desejamos relaxar, encontrar este estado de paz interior, de estar de bem com a vida.  O cultivo da tranquilidade representa nossa habilidade de gerenciar o stress, e a ansiedade. É o nosso presente, hoje.  Aceitar a realidade como ela é. Em inglês há um ditado:
"Today is a gift, called present,"


6. Concentração:  Desejo, firme propósito de manter o foco, de investigar, de descobrir sobre si mesmo, analisando seu eu interior. Quando fortalecemos nossa habilidade de concentração, ganhamos melhor perspectiva sobre nossa vida. Concentração é como uma lâmpada; quanto mais potente for melhor conseguiremos enxergar,


7. Equanimidade: É provavelmente, o mais profundo dos 7 fatores. Consiste em  ter um padrão,  enfrentar os problemas/dificuldades da vida, sem ficar amarrado a eles. Geralmente quando um problema ou dificuldade ocorre, ficamos chateados, incomodados, e às vezes o transformamos em algo maior do que é. Equanimidade é olhar para as coisas, como elas são, sem aumentar sua relevância,. Temos que  ter constância, manter o mesmo propósito, em qualquer circunstância,  independente dos problemas, que possam surgir na vida.

Qual destes fatores é  mais difícil  para você? Em sua visão, qual o motivo?  

A distração, é algo muito além do número de vezes ao dia que você vai verificar o seu telefone. De acordo com a professora budista Judy Lief: " A distração é o próprio fundamento do ego, a forma como nos protegemos tanto contra a dor da vida, como do espaço aberto pela mente desperta. Pode-se até dizer que abrir mão de todas as distrações é o caminho para a iluminação".

sexta-feira, 24 de julho de 2020

O mapa não é o território. Mude sua mente, mude sua vida!

" Se, então,  me fosse pedido o conselho mais importante que eu pudesse dar, que eu considerasse o mais útil aos homens de meu século, eu deveria somente dizer: em nome de Deus, pare um momento, pare seu trabalho, olhe ao redor de você."
 
Leon Tolstoy em Ensaios, Cartas e outros. 


Pressupostos de Mindfulness

 Todos sofremos. Desde o terror mais profundo a pequenos desapontamentos, e infelicidade, às vezes, profunda, e total. Sofremos, não somente devido aos acontecimentos, mas, principalmente, pelas nossas crenças, que temos sobre indivíduos e acontecimentos. Quase todos os pensamentos e crenças, que temos, não se originaram em nós, nos foram ensinadas por pais, familiares, professores, igrejas, jornais, livros, e ainda, hoje, pela mídia, redes sociais, etc.
Muitas destas pessoas se preocupavam conosco, e nos ensinaram aquilo que acreditavam que seria útil, e válido por ser o que haviam aprendido, de gerações anteriores. Absorvemos estes paradigmas, de tal forma que não os questionamos, acreditando serem verdadeiros. Entretanto, estes ensinamentos não nos ajudaram a ter uma vida abundante, significativa. Como não os questionamos, acabamos os incorporando ao nosso auto-conceito, ao  que tínhamos,  e que era o máximo, que pensávamos podíamos conseguir.


Mindfulness é o processo de questionar nossos pressupostos, ver se  ainda são válidos, descartar os que não nos servem mais,  e explorar um caminho que nos conduza a uma vida mais completa e significativa,

 Tínhamos um mapa limitado, que não é o território. Sentamos, em meditação, para explorar o território. O território é a nossa mente, e nossos processos mentais, que determinam nossas experiências na vida. Temos que  explorar as possibilidades que  possam alterar nosso mapa mental, e  mudar a experiência dos acontecimentos.
 
Mindfulness nos sugere que podemos ter a vida que queremos, mas não será mudando o mundo que nos cerca, e sim mudando o mundo, em nós mesmos, nossos esquemas mentais. Temos que experimentar a vida em nós, sendo  onde ela se encontra. Nosso eu interior.

Auto-reflexão nos permite ter consciência de nós mesmos, e do que nos circunda. Sem auto -reflexão, ficamos desconectados de nós, nos perdemos de nossa visão e propósitos.
MINDFULNESS é o caminho para viver. Para ter a vida que queremos. Não mudando o mundo exterior, mas, sim, mudando nosso  ser interior.



 
Os pressupostos de Mindfulness, baseados no curso de Kain Ramsey. 
Kain estabelece  uma ponte entre a prática espiritual e a prática cognitiva/funcional.

1  Ser/estar melhor ou se sentir melhor?  Sabe a diferença?
Ser é mais importante do que se sentir. Sentir é provisório, depende das circunstâncias, dos demais. Tenho que estar em paz comigo mesmo. Ser humilde para reconhecer minhas falhas, e procurar o desenvolvimento constante.

2. Mundo Interno x Mundo Esterno
Como nos sentimos impacta como vemos e sentimos o mundo externo, e os demais. 
Se estivermos bem com nosso eu interior,  o mundo externo terá pouco impacto sobre nós, e poderemos influenciar o externo, com nossas ações e atitudes

3. Pessoas machucadas, sofridas, causam sofrimento aos outros.
 Quando estamos machucados, sofridos, acabamos por  ferir os demais, com nossas palavras, e ou atitudes. Temos que buscar a origem de nosso sofrimento.

4. Foco > consequência.
 Se focarmos nas dificuldades, no negativo, com pensamentos pessimistas, vamos nos sentir mal e  agir de tal forma, que as consequências também serão nefastas.
.
5. O mundo externo não muda o mundo interno.
 Às vezes pensamos que se nos mudarmos de casa, de cidade, de país, tudo vai ser distinto, mas carregamos nosso mundo interior conosco. Não sai de nós.

6. Mudar o que eu faço, não muda o que eu sou . 
Se eu modificar o que faço, vou me sentir de forma distinta. Tenho que mudar meu sentimento a meu respeito, o que sou realmente. Os rótulos não me definem.

Auto-reflexão nos permite ter consciência de nós mesmos, e do que nos circunda. Sem auto- reflexão, ficamos desconectados de nós, nos perdemos de nossa visão e propósitos.

Mindfulness é o caminho para viver a vida.Para ter a vida que queremos, Não é mudando o mundo exterior, mas, sim, mudando nosso  ser interior.

 Quando foi a última vez que você sentou para refletir  profundamente, com foco?
Quanto tempo você dedicou a identificar quem você é, e para onde está indo ?


terça-feira, 21 de julho de 2020

Como são nossas atitudes?

Estamos sendo  atentos, considerados, ou seja Mindful?


Na página, Mindfulness, olhamos a definição deste termo, e sua aplicação; depois em  outras postagens, alguns mitos relacionados, e os  diferentes níveis de consciência.
Vamos, hoje,  conferir quais as atitudes, que geram mais atenção, consciência, consideração. 
  Algumas ideias do livro "Full Catastrophe Living " de Jon kabat´Zinn, e Kain Ramsey,   por mim traduzidas e interpretadas.


Se queremos crescer, melhorar, e nos desenvolver como seres humanos, e também como profissionais , há que começar com simplicidade, humildade, estar propositalmente no  momento presente, sem pensar no depois. A atitude Mindful, envolve intenção, e atitudes de comprometimento. A simplicidade da prática requer mais do que uma receita ou instruções. Todo nosso ser precisa estar envolvido. 

As atitudes envolvem intenção, e estabelecem as condições para se atingir Mindfulness. 

São 7 atitudes:

 1- Não julgadora. 
Olhar, sem julgamento. Ser um expectador imparcial de sua experiência. Você vai observar a corrente de pensamentos, sem emitir julgamentos,  Vai deixar acontecer.


2-Paciência. 
 Deixar que as coisas aconteçam a seu tempo; praticando a paciência consigo mesmo. 
Cada momento é sua vida naquele instante. Viva por inteiro. Tudo vai acontecer a seu tempo.


3-  Curiosidade.
 Ter um olhar inocente. Olhar  algo como novo, com interesse. Adotar uma mente de iniciante, curiosa. Geralmente, já achamos que sabemos tudo, que nada é novo. Cultivar uma mente inquisitiva, buscar maior compreensão,  estar aberto a novas possibilidades, não cair em lugares comuns, padrões, rotinas, ideias fixas. Cada momento é único, e tem oportunidade raras.


4- Confiança. Sem limites. 
Viver nossa vida, honrando nossos sentimentos. Confiar em nós mesmos, em nossa intuição, mesmo que cometamos muitos erros, no caminho Temos que assumir responsabilidade por nossas ações.
           
      

5-Sem Batalha. 
 Mindfulness é o não fazer. A atitude tem que ser de aceitação. A meditação tem por objetivo você conhecer o seu eu autêntico. A ironia  é que você já é este ser. Preste atenção ao seu momento presente, seja verdadeiro consigo. Pare de lutar, aceite as coisas como são, com paciência e perseverança, e  o movimento para atingir seus objetivos será conquistado


6- Aceitação Incondicional .
Veja as coisas como elas são. Não gaste energia negando a realidade, tentando fazer com que as coisas sejam como gostaria que fossem, criando tensão e desgaste, e evitando que mudanças positivas aconteçam. Agora, é o único tempo que você tem para qualquer coisa. Aceite-se como ser imperfeito, cheio de falhas, antes que consiga  mudar. Aceitação é uma disposição para ver as coisas, como elas são.


7- Fé, Solte, deixe ir. 
Aceite as coisas como elas são. Não se agarre à pessoas e situações. Se consideramos muito difícil esquecer, ou deixar algo de lado, levemos nossa atenção ao sentimento que temos  que gera esta retenção do pensamento. Quando estamos dispostos a olhar para o que nos prende a determinados sentimentos situações, conseguimos ver o oposto. Temos que deixar as coisas irem, como fazemos ao dormir, quase sempre, no outro dia, vemos tudo com mais clareza.



O que é mais difícil para você? O que é mais fácil? Foque nas atitudes a serem repensadas, trabalhadas. 
Releia alguns posts sobre objetivos, auto-conhecimento. Boa sorte! Estamos todos juntos nesta caminhada por nossa evolução. Cida
21/07/2020

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Consciente X Inconsciente



 "A mente consciente determina as ações; a mente inconsciente determina as reações, e as reações são tão importantes quanto as ações." E. Stanley Jones
Conforme Freud, o subconsciente está localizado abaixo da consciência, e pode ser facilmente acessado se você se esforçar para isto. Já  o inconsciente, não está disponível, mas tem a capacidade de desenvolver  doenças, neuroses e outros distúrbios. 

Consciente                               
Inconsciente:
Já sabe a solução do problema. Tem as repostas, sem as perguntas.  A mente inconsciente aprende muitas coisas em simultâneo. É multi-tarefa. Trabalha de forma simultânea e aprende instantaneamente; responde por nossos movimentos involuntários. É puro sentimento, sensações, intuições. Paralelamente, é a responsável por nossas crenças limitantes, distorções, limitações.

REFLETINDO:
Como o ser humano é fantástico em sua complexidade, e mistérios! 
A tarefa de nosso desenvolvimento pessoal é, na minha visão, o empreendimento mais importante de nossas vidas. Para evoluirmos, e conseguirmos atingir outros níveis de compreensão, é necessário muito esforço e dedicação, pois a tarefa de auto-conhecimento, para fazer aflorar o que está submerso, é árdua. É, entretanto, uma tarefa fascinante, o desvendar as razões de tantos impulsos, e comportamentos, que não conseguíamos entender, e/ou justificar.
Imagina conhecer o outro! Como nos achamos no direito de emitir julgamentos de valor?
Muito do que vemos, nos demais, é só a superfície, o que é visível, reconhecível, mas há tanto que ignoramos, que está subjacente, e que, somente, se  formos observadores atentos, poderemos intuir pelas ações, e modo de ser da pessoa, o que está por trás de suas ações, e comportamento,  mas serão sempre, e somente hipóteses.


Você fala com seu inconsciente ultimamente?
Quanto de seu agir é governado mais pelo teu inconsciente?
Quanto é puramente racional?
     

É óbvio que todos temos estas partes, ninguém funciona somente a partir de seu consciente/ inconsciente, mas precisamos identificar qual tem  preponderância, e qual precisamos exercitar. Nosso inconsciente pode ser trabalhado ao meditarmos, ao procuramos ouvir nosso instinto, nossa intuição. 

Muitos acadêmicos, pessimistas e  estudiosos têm, historicamente, afirmado que a mente inconsciente não existe. Se suas suposições são corretas, o que nos mantém respirando, enquanto dormimos?

 Vamos, aqui, nos limitar a comparar o que está na superfície de CONSCIENTE; o que jaz submerso, denominando tudo que está escondido, subjacente, de INCONSCIENTE, sem diferenciar subconsciente e inconsciente. 

A mente consciente está focada no momento presente. É a parte racional, crítica, lógica, analítica. Tenta entender o problema. É sequencial, uma coisa após a outra. Aprende, depois lembra. Precisa de tempo  para aprender algo. É a  parte da mente que está encarregada de nossos movimentos voluntários. É o pensar,  o raciocínio. Está, sempre, elaborando mil perguntas:  Quem? O quê ?Como? Por quê?  O aprendizado  é cognitivo. Está consciente, antenada.                    

Nossa parte da mente,  que é inconsciente, é sentimental, espacial, e está além do campo da linguagem. Não é verbal, é mais expressão, mímica. Cria nossos hábitos. Sente o que não sabe expressar. É intuitiva. São nossos medos, fobias, tendências. É experimental. Está consciente do momento, mas guarda  memórias e lembranças, enquanto projeta o futuro.

" O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente. "  Sigmund Freud.

" Os poetas e os filósofos descobriram o inconsciente, antes de mim. O que eu descobri foi o método científico, que nos permite estudar o inconsciente. " Sigmund Freud


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Mindfulness x Mindlessness

Qual seu estado usual ?


MINDFUL? Atento,  conectado, com atenção plena, ou seja, sua mente está no presente, no agora; MINDLESS? "sua cabeça está em outro lugar", e você está desatento, sem foco, indiferente, alheio ao que se desenrola a sua volta?


Mindfulness, é o estado de atençao plena, é o sentimento de estar engajado ativamente. Estar vivo, presente, atuante.  Uma pessoa Mindful,  não é presa de rótulos, de ideias pré concebidas, é capaz de mudar de ideia, abraça o novo, medita, avalia suas respostas, e tem múltiplas visões, sendo capaz de olhar por diferentes perspectivas. 
Como desenvolvemos esta atenção plena? Não é necessário meditar,  isto ajuda, mas o essencial é termos uma mente aberta, observando e notando  tudo, de forma ativa. Temos que estar presentes. Quando estamos presentes,  podemos reconhecer oportunidades, e evitar perigos  potenciais. Quando estamos neste estado,  alerta, estamos abertos ao novo, e distinguimos nossas percepções, e rótulos pré estabelecidos da realidade. 




MINDLESSNESS (estado de ausência mental), seu oposto, é caracterizado por um estado de dependência de rótulos e conceitos passados, nos quais o indivíduo fundamenta sua ação, agindo automaticamente, e ficando cego à aspectos de determinada situação, que são baseados na realidade, ou impossibilitado de olhar por outra perspectiva.  Tem viseiras. Está alheio. Não está presente. Quando agimos por força de hábitos, não reavaliando sua importância, relevância, para, se for o caso, os  descartamos, estamos no piloto automático, e, nossas ideias, geralmente, são  carregadas de preconceitos, e distorções da realidade. É um estado inerte da mente, que é caracterizado por  conceitos arraigados, e construídos ao longo de nosso desenvolvimento. Também, neste estado, deixamos de ser observadores, e nos escapa muito, do que é,  realmente, significativo. 
Você já se pegou conversando com alguém que está totalmente alheio, perdido em seus pensamentos? Oi, tem alguém em casa? Não, estamos ausentes. Perdidos em nossos próprios pensamentos, elucubrações.
 Nunca aconteceu de repetir um padrão de comportamento, que julgava errado, ou não produtivo em seus pais? Ou repetir  algo que ouviu, muito, durante sua infância?
 Nestes casos, acabamos enredados em uma perspectiva rígida, insensíveis de como os significados mudam ao longo do tempo, dependendo de pequenas mudanças de contexto, de cultura, de perspectiva, O passado  nos domina, e acabamos agindo de forma automática, desconhecendo que estamos  escravos de regras, e  rotinas enraizadas, que já não são  sinalizadores, guias, mas estão governando nossos atos, e que muitas destas atitudes,  conceitos, formas de pensar, já não fazem sentido.

Geralmente conseguimos enxergar esta atitude Mindlessness, no outro, e dizemos que a pessoa é desconsiderada, inflexível, bitolada  rígida, em seu agir; que não consegue olhar determinada situação, ação por diferentes ângulos, que não é flexível em seu pensar; entretanto, frequentemente, não  temos consciência, quando agimos desta forma. Não vemos o problema, em nós mesmos.


"Se aprendermos a abrir nossos corações, qualquer um, incluindo os que nos deixam loucos, pode ser nosso professor." Pema Chodron

 Para refletir:
Como você se enxerga? Há ocasiões em que age de forma mindless, desconsiderada, obtusa, ou procura ser atento, cuidadoso consigo, e com o outro, mindful
Dificilmente somos, sempre mindful, mas o exercício de estarmos antenados, da busca por contínua melhora, nos tornando, a cada dia, mais abertos a ouvir, sem pré-julgar, sem condenar, sem sermos o dono do razão, pode fazer toda a diferença.
 Caminhada de desenvolvimento! 
Deixe seu comentário, sua visão, seus questionamentos, ou envie no e-mail
 (m.aparecidaguimaraes@hotmail.com). Na troca, crescemos.

terça-feira, 30 de junho de 2020

Mindfulness


                                    
Desenvolvimento de nossa auto-consciência

Na cultura oriental, a mente  não se limita a pensamentos e crenças, mas também a atividade sistemática, de tomar consciência de si mesma.
Nós, geralmente, nos conhecemos muito pouco, e muitos de nossos pensamentos, ações, emoções não são totalmente conscientes; agimos, muitas vezes, de forma impulsiva, sem refletir. A mente tem que ser trabalhada para trazer consciência ao nosso pensar, de forma a nos tornarmos críticos de nossos pensamentos.
Em Mindfulness, a mente não é pensamento, mas sim a consciência ativa, que nos encoraja a aprender de nossa própria experiência.
  Como prática de vida, nos capacita a expandir a consciência de nossa presença no mundo. Ficamos mais sensíveis ao que está ocorrendo, no momento presente, tanto conosco mesmo, como com os demais, e com o mundo externo.

"Neste mundo agitado, nós todos pensamos demais, buscamos demais, queremos demais, e nos esquecemos da simples alegria de ser. " Eckhart Tolle.

A atenção plena promove uma forma de ser que nos ajuda, e aos demais a tomar conta de nós mesmos, e viver vidas mais saudáveis. Para milhares de pessoas, ao redor do mundo, a prática ajuda a aumentar a concentração, e bem-estar geral.
Como crianças, a maioria de nós, foi ensinado a estudar, memorizar informações e conhecimento. Entretanto, em nosso mundo, ocidental, não nos foi ensinado como fortificar nossa mente, e gerenciar nossos pensamentos, que são todo o nosso mal. A prática de treinar a mente, expande nossa habilidade de nos distanciar dos pensamentos, com forte carga negativa, e nossas consequentes sensações corporais, nos tornando, então, capazes, de sermos somente testemunhas.
Isto nos habilita a regular melhor nossas emoções, a treinar nosso cérebro para focar com mais eficiência, e ensinar nosso corpo a relaxar, quando perdemos o foco. Geralmente, quando dominamos a prática, nós temos alívio da ansiedade, depressão e curamos, até alguns problemas de saúde, desenvolvendo um profundo sentido de paz interior, e concentração disciplinada.
   Portanto, mesmo que o objetivo seja somente o de treinar nossa presença consciente para testemunhar o que ocorre no momento,  a prática resulta em melhor equilíbrio e felicidade, no contexto de nossas vidas.

Vamos embora praticar?  Práticas informais: Comece com uma simples atividade rotineira. Coloque foco. Não faça nada  ao mesmo tempo. Concentre-se. Foque.
Veja os resultados. 

RB: Conteúdo com base em artigos, vídeos e aulas de Kain Ramsey

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Mindfulness, alguns mitos!



1- Mindefulness, não é a mesma coisa que  pensamento positivo.
 Quando praticamos Mindfulness estamos expostos a todos os estados mentais.  Pensamentos bons , maus, alegres, tristes, ansiosos, irados, etc, dependendo de nosso momento de vida.
2- Não é uma solução rápida/ cura milagrosa
Exige disciplina e tempo para desaprender os padrões de uma vida, deixar algumas expectativas de lado, ser paciente, acreditar no processo e nas atitudes a serem adotadas. Não irá fazer a dor ou o stress desaparecerem, mas se meditarmos regularmente, irá mudar a maneira como nos relacionamos com os momentos difíceis de nossa vida.
3- Não é uma religião
Apesar de ter sido fundado nas práticas budistas, alguns de seus ensinamentos centrais são oriundos da escritura hebraica, e hoje é ensinado em inúmeras, e variáveis formas seculares.
4-Praticar Mindfulness não é  aprender a relaxar/ esvaziar a mente.
Você pode relaxar quando você medita, mas  isto não significa que esteja fazendo certo ou errado. Não estamos praticando para alcançar um estado mental específico, mas simplesmente observando nossa experiência, seja qual for, sem julgamento. A mente é sempre ocupada, é a natureza dela. Quando praticamos, aprendemos a não nos fixar nos pensamentos, a deixar eles irem, e voltar nossa atenção ao foco. Precisamos fazer isto várias vezes.
5- Viver no Presente
Não quer dizer desconsiderar o futuro, e suas consequências. Simplesmente prestar atenção, estar presente no momento. O passado já ocorreu e não pode ser mudado; o futuro será determinado pelo que fizermos hoje. Portanto, o momento presente é o único que importa, onde há oportunidade de fazer algo.
6- Longas  e regulares práticas
 Pouco e seguidamente é melhor do que longa e ocasional. Precisa fazer parte de nossa rotina.. Não é um processo linear. É uma longa jornada.

Há dúvidas sobre este processo? Quais?
Você já meditou? Foi difícil, fácil?
Qual foi a sensação?  Se ainda não, experimente começar com 5 minutos ao dia, em um horário que você não seja interrompido. Sente-se em lótus, ou com as pernas cruzadas,  de forma que seja confortável, coluna ereta, e comece a inspirar  e expirar pelo nariz,  de forma lenta e regular. Preste atenção em sua respiração; se o pensamento vaguear, traga de volta à sua respiração.